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domingo, 18 de dezembro de 2011

olá Cambada



Tudo seria diferente se a dor nas pernas, misto de dor aguda e de queimadura, me dessem uma folgasita. Mas isso é lá mais para as calendas, o meu desespero é este, não ter em termos de ardores, algo que possa parecer uma folga, uma melhoria. O sr’s doutores com  seu douto ar garantem que eu estou a ganhar a guerra Só que eu desesperado com as dores nas pernas apenas vislumbro razões de me subtrair às suas iniciativas. Ciderurgiões de diversas expecialidades, desde cárdio-vasculares a cárdio toráxico passando por um plástico, criaram entre eles um cadeia de procedimentos, que não me restam dúvidas de que, pelo menos, hei-de ficar com umas pernas, de fazer inveja ao mulherio. Só então depois é que operam  as coronárias do grilo. ÒH rapazes não vejo a hora desse dia mas já me adiantaram que não será ainda este ano. Não há razões para correr riscos e tal, dizem, vamos portanto devagar, pois é, mas as dores quem as passa sou eu!

Olá Cambada

sábado, 3 de dezembro de 2011

ORA VIVAM



 

Ora vivam, caros amigos.
Estive longe, infelizmente não pelas melhores razões, mas enfim cá estamos.
Em boa verdade o mafarrico andou por perto mas até agora tenho conseguido fintá-lo, não estou em estado irrepreensível mas cá estou a fazer a pouca força que tenho espero, que na direcção certa, aliás, não há muito que enganar ISTO, ESTÁ MESMO FEIO.
Pois, e para que não seja necessário dar largas à vossa imaginação eu esclareço, que tenho estado “neste inferno” todo este tempo que durou a ausência do vosso convívio. Hoje estou numa unidade de retaguarda que me permite passar os fins-de-semana em casa, mas esta benesse, durará apenas um mês após o que voltarei ao hospital para levar duas facadas. Uma plástica às feridas nas pernas e a outra de peito aberto às coronárias posto o que farei a recuperação final e serei solto.E aí sim, espero retomar a  plena actividade, nomeadamente o normal abastecimento do Blogue. Até lá resta-me resistir dificilmente às rotinas hospitalares, algumas a dever muito à lógica  das coisas. E não estou a exagerar. Infelizmente assim é. Há pormenores absolutamente destituídos de sentido. Isto dura de vinte e sete de Setembro. Temos que pagar a nossa saúde com língua de palmo. Isto para lá das ameaças que por aí pairam.