Este país que é o meu
É um celeiro vazio
É uma Julieta sem Romeu
É uma tristeza de frio
O Sol quando nasce é frio
A chuva quando cai é aço
O vento corre como um rio
Levando nuvens de papel almaço
De real apenas o nada, ou quase nada
Que fugaz e sumário se espreguiça
Depois do esforço de nada fazer
É assim a minha Pátria amada
Mas educadamente não diz porra, diz chiça
E a "troiko-sangria", para alguns, é um prazer
António Capucha
Vila Franca de Xira, 5 de Dezembro de 2013
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