Mário Castrim |
Um jornal diário publica ao Sábado uma revista com vocação generalista e com vários cronistas cada um de sua cor e paladar, cujos não aquecem em demasia os lugares. Já lá vai o tempo dos “opinion maker’s”, tipo Mário Castrim, cuja coluna de culto, (coluna o tanas!!! Era uma página inteirinha), no meu saudoso “Diário de Lisboa”, era de critica de TV, mas que acabava por ser, quase apenas um curso acelerado e intenso de”PCP-ismo”. Quem o lia sabia ao que vinha e com o que podia contar. Mas nada disto vem ao caso, foi só o correr da pena. O que quero realçar, é que colunas de opinião e crónicas vitalícias já acabaram. Ou quase…. Como veremos!
Ora na tal revista que tem sempre um naipe de cronistas de qualidade – Um deles marcou-me profundamente. Não pelas ideias, já que era monárquico, e dos absolutistas, mas pela lisura da sua escrita, que era de uma simplicidade e beleza invulgares. Deixem que vos deixe aqui o seu nome à guisa de homenagem: Dr. António Homem - nenhum aquece, como dizia, o lugar, excepção feita a dois deles. Sendo que um é um conhecido jornalista e a outra é alguém sob pseudónimo feminino, que se compõe como uma mulher moderna e desinibida, que aborda os problemas da eterna temática das relações entre sexos, vistos do lado feminino e com alguma dose de irreverência, de arrojo até, entrando às vezes pelo vernáculo adentro, de onde sai, quase sempre, com alguma elegância. Ora, sobretudo entre as leitoras, essas crónicas foram tomando forma de culto. Inúmeras mulheres o referem no “Correio do Leitor”. (não sei se se chama assim, mas estão a ver como é, não é?) A escrita sob pseudónimo aqui é tabu, que habilmente é mantido para ajudar à festa da popularidade da crónica e da cronista. Ora tudo leva a crer, que o outro campeão de continuidade editorial, acumule com a autoria sob pseudónimo da outra crónica de culto feminino. À pala disso mesmo, se lhe retirarem a sua crónica, ele por sua vez também os deixa descalços não escrevendo mais as outras. E aí o Director ou o Editor tem que pensar duas vezes.
Isto em tese…. Faz sentido!
É evidente que em coisa de semelhante sucesso editorial, Não se mexe…. Logo há que manter o tal, a reboque do sucesso de si mesmo…. Esquisito, não é??? É o que dá fazer raciocínios perversos!!!!
Esta dos tabus está a fazer escola. Uns mais inocentes e até geradores de saudável expectativa, como este de que vos falei. E outros ao invés, doentios, falsos e a cheirar a podre, como são exemplo os de alguns políticos… Para disfarçar a sua incapacidade, ou para emparedar alguma sabujice. Simula-se um tabu na presunção de que a malta esqueça o assunto…. Depois quando já não dá para o manter, vai-se a ver e quando este se revela, quase sempre, ridículo, é como se se soltasse a diarreia intelectual dos interpretes…. Passemos adiante….
Estávamos a falar, que é como quem diz, das crónicas da suposta senhora do tabu…. Suposta porque nada prova que seja de uma ela, a sua autoria….
E que importância tem expô-lo, ou desvendá-lo?(ao tabu)
Julgo que exactamente e sem tirar nem pôr, a mesma importância que teria não o fazer!
Apenas assim, fica feito mais um “Post” para o Blogue onde transparece pujante a mania da peroração….
Que cada um cumpra o seu “Fado”
Cumpra o estimada/o amiga/o e leitor/a a sua parte…. Que eu, já cumpri a minha…..
António Capucha
Vila Franca de Xira, Março de 2011
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