Mão desconhecida fez-me chegar à caixa do correio um conjunto de textos, que me deixaram indisposto. Durante muitos dias pensei se deveria ou não, fazer o que ora faço. Isto é: Trazer ao Blogue este assunto. E porquê? Porque no centro da questão está um dos meus irmãos. E há sempre por aí uns “zelotas” à espreita para intrigarem o que podem e, até o que não podem.
Mano, desculpa lá, mas não me foi possível segurar por mais tempo a indignação…
A questão é que um “servita”, criatura que milita no PSD e até é vereador da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, por ventura pessoa muito dignamente preocupada, com estas coisas da Agência Nacional para a Qualificação, IP - da qual o meu irmão é Presidente – Não por estranha coincidência ao facto de o seu partido durante a Campanha eleitoral, ter montado uma forte “barrage” de artilharia sobre a referida agência: Não, como dizíamos, por que seja um moço de recados do PSD, mas porque é um “cruzado” contra o facilitismo , o despesismo e outros ismos. Bom até aí!?!? Enfim podemos dizer que é a forma dos pobres destituídos fazerem política. Infelizmente, “homens de mão” destes, há-os aos centos…
O grave…. O verdadeiramente grave é que as afirmações eram falsas. E ainda mais grave é que foram produzidas numa entrevista a um jornal regional: O MIRANTE.
E eis-nos chegados ao verdadeiramente assombroso:
- O meu irmão ao abrigo da lei de Imprensa escreve para o Director do jornal, accionando o direito de resposta. Coisa que lhe foi negada porque, e dizia o zeloso director, que segundo o art. Tal e tal, o direito de resposta deve conter o mesmo número de palavras que o texto que a desencadeou…. Se ele (o meu irmão) quisesse publicar o desmentido, teria que pagar o excesso de palavras para o outro texto….
Espantoso não é…. Este director disputa claramente o empenho e ardor partidário ao próprio entrevistado…. Regional, pelos vistos aqui é eufemismo de órgão ao serviço de um a estratégia partidária. Que duvido, faça parte da sua linha editorial….
Ou por ser um vetusto “jornaleco” de província, julgará o “provinciano” do seu director que pode o jornal que deveria servir, ser mãos largas com uns, e apertadinho e rigoroso até ao absurdo com outros. Mais…. Que lhe cabia a ele decidir sobre isso….
Ou ainda, e essa é mesmo tenebrosa, o seu director (O senhor não merece letra grande) quere-o um jornal situacionista, e este episódio é nota de que já está a mudar de agulha…..
Ao menos haja vergonha…. Já que decência!?!?
António Capucha
Vila Franca de Xira, Junho de 2011
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