No dia que hoje é hoje, um assunto da máxima importância tomou conta dos nossos cuidados colectivos. Sobretudo a população feminina, por um dia ganha folga da preocupação diária de pôr comida em cima da mesa para alimentar a prole… Na mercearia, na pastelaria, no café e de janela a janela, ecoa a pergunta do dia: Áh Felismina. Óh Adelaide. Óh Estrudes …. Então “vistes” como ia a noiva? Ia linda, não ia? As estações de Tv, também não se podiam ver… Os respectivos estados maiores das informações com o apoio de umas aves, que antes fossem canoras, especialistas em etiqueta e formados/as em realeza Britânica, que é o mais importante destas coisas. Simplesmente ridículo….. Para não dizer amoral….A quantidade de abéculas que estava em Londres para dizer aquilo que todos estávamos a ver…. E com o apoio de especialistas, como já disse. Isto tudo para satisfazer a curiosidade do mulherio, que, a fazer fé naquilo que testemunhei, apenas queriam saber como é que ia a noiva… Provavelmente para secretas comparações com as fatiotas dos nossos republicanos plebeus, e nem sempre probos, como também cabe aqui dizer…. Foi bom para as compras que fui fazer porque estando as abanadoras de nádegas, ocupadas com o traje da criatura, despachei-me muito mais depressa… O bom q’uisto tem, é que é um dia a menos para a crise. Já que em luta por mediatismo perde, evidentemente perde, para o chapéu da princesa… E é bem feita!!!! Já agora…. Tróica, não é uma espécie de trenó Russo puxada por três cavalos? E assim sendo, estes anibais que cá estão, são trenós, tornedós, ou simplesmente os cavalos da coisa? Vêm porque é que o chapéu da menina ganha? É que chapéus há muitos…. Mas palermas há muitos mais….
Axioma total….
António Capucha Peniche, Abril de 2011 |
| | | | | |
|
|
|
|
|
|
| | | |
Sem comentários:
Enviar um comentário