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domingo, 11 de julho de 2010

Hoje, IV Capítulo de

Breve e Verdadeira "Estória" do Atleta

IV Capítulo
Últimos três dias

Estava Ele então a jantar com uns amigos, na churrasqueira do Campo Grande, quando foi traído por um discípulo, de seu nome Judas, um beijador compulsivo (1). Este Beijou-O, e os romanos levaram-No preso por atentado ao pudor. Deram-lhe umas chicotadas e tal, e iam manda-Lo embora, quando o pérfido Caifás, o Sumo-Sacerdote, sibilou: Só? Mas Ele diz que é Rei dos Judeus!.... Ao que riposta o governador romano: Desde que Ele não diga que é Imperador de Roma. Tudo bem…Se querem sangue por que não o levam ao Herodes o vosso Rei? E lá foi Ele, muito maltratado e já a duvidar de toda aquela história. O Heródes, era um fantoche que os romanos mantinham, apenas para salvar as aparências na ONU. De resto era uma abécula acabada. Lá lhe fez as perguntas que vinham no guião. E Jesus ainda pujante de dignidade, lá lhe foi trocando as voltas. Respondendo-lhe como no filme do Cecil B. De Mile. Assim estilo: Your Word’s , not mine’s. (como eu gostava de ter dito isto. É assim como o nosso: Quem és tu romeiro? Ninguém!!!!)
Bom, o estúpido do Herodes nem percebeu os trocadilhos do Outro. E porque não tinha autoridade nem para mandar açoitar um comunista, devolveu-o ao Pôncio Pilatos, Governador Romano da Judeia.
Este, mal vê Jesus assomar-Lhe à porta, dispara: O quê outra vez por cá. Alguma “fizestes”! Olha pá, assim com’assim, estes papalvos querem-Te na cruz. E eu por acaso até tenho aqui mais dois para crucificar. Vai tudo por atacado e escuso de pagar horas extraordinárias à tropa. Vai pois e desampara-me a loja. Claro que outros relatos destes mesmos acontecimentos, usam uma linguagem mais dramática e escorreita, mas a pequenez intelectual dos intervenientes, excepção feita a Cristo, é de tal ordem, que terá sido por certo este o conteúdo mais que provável, do então ocorrido.
Pronto, ficou ditada a sentença.
Depois as opiniões dividiam-se. Os Romanos achavam que era um pobre diabo, ao passo que o judeus do P S M C T, queriam era vê-Lo morto. O que nem uns nem outros sabiam, nem Ele próprio, o verdadeiro, o da “Bayer”o Cristo tri-valente, é que isto era apenas parte de um plano de Deus Pai, que levaria a que a própria Roma viesse, não só a ser Cristã, mas a ser a sede dos Cristãos. Uma versão revisionista e ainda mais monumental, fantástica e efabulada do que a doutrina do Deus do grande Abraão. Mas isso são contas d’outro rosário…
Ajoujado sob uma cruz pesadíssima, cruzou toda a Jerusalém, trôpego e ensanguentado. Pelo caminho a Madalena ainda tentou limpar-Lhe o rosto, mas os soldados afastaram-na rudemente.
O destino deste infausto desfile era o monte Calvário, onde habitualmente os romanos faziam as execuções dos condenados. Após a penosa subida, foi pregado á cruz e a morte sobreveio lentamente.
Se as/os estimadas/os leitores querem mais pormenores da crucificação, vão ver o filme do Mel Gibson. Porque eu acho que não cabe aqui a descrição da morte, deste ou de qualquer outro personagem. Não dá!… A morte por condenação é algo obsceno, indizível e “inrisível”. Pudores de iconoclasta!...

(1) – Esse tal Judas, que ao que parece não era tolo. Aliás há quem sustente que ele e, claro, o Jesus Cristo, eram quem pensava as coisas. Como ia dizendo, Judas, escreveu também a sua versão dos acontecimentos, mas nunca foi homologada pelos senhores que mandavam nestas coisas. E deu-lhe um sumiço….

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