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sábado, 28 de setembro de 2013

Dimensões...




Para acabar de vez com as tretas
Acerca das ditas: outras dimensões
Bem terrestres, nem ET's, nem petas...
Tem mantido, até hoje, negócios de milhões

Explorando o misterioso e improvável
Associa-se outra dimensão aos Et's
Outra dimensão é lá longe na vastidão imensurável
Não! grito daqui, estão mesmo aqui ao lado, os porquês

Pelo facto de terem sentidos mais agudos que nós
Cães, gatos, lobos, minhocas e simples bactérias,
Têm do Mundo uma perspectiva diferente.

Isso acertou! Têm uma outra dimensão e, não estão sós
Muitos outros a têm, diria que todos, sem lérias....
Têm uma, muito sua, extraordinária e, exclusivamente....

                                      António Capucha

                  Vila Franca de Xira, 28 de Setembro de 2013


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Fim de Verão...




Uma morrinha e o vento lavam o ar
As nuvens tontas correm-lhe ao sabor
O Sol tímido vai espreitando o Mar
Mas entre todos eles, há uma relação d'amor

Desavindo, como agora, algumas vezes
Fazem juras de não tornar
Sabemos quão inúteis, quão soezes
O são, estas juras, destinadas a falhar

O Inverno perfila-se no horizonte
Não tarda nada e, é noite às seis horas
Não que o relógio encolha

É no entanto mais perto do astro Rei, sua fonte
Seu Rei do elíptico namôro que chuvas choras
São tuas lágrimas o que a natureza molha

                                                António Capucha

                                       Peniche, 25de Setembro de 2013




domingo, 22 de setembro de 2013

Mercado de Peniche.




Não consigo entrar no mercado de Peniche e, não morrer de espanto por não ver peixe em lado nenhum. Claro eu estou impedido por razões óbvias de subir as escadas. 
Sou quase um penicheiro e ainda conheci a então vila de Peniche onde cheirava a peixe em todos os cantos, essa merecida fama de ser uma terra de pesca e pescadores e do melhor peixe que se pesca na nossa costa. presumo eu que mais de metade dos "camones" que nos visitam, vêm informados disso e, os mais bem informados nessa matéria, vão ao mercado municipal, porque é dos locais mais típicos e o local certa para absorver duma golfada, a cultura de uma terra. Ora Peniche igual a peixe, só que quem entra no mercado municipal, peixe não vê. E só os que saibam, sobem a desconfortável escadaria até aos lugares de peixe, escondidos no primeiro andar. 
Parece-me óbvio e evidente que se deve, tão breve quanto possível, organizar os espaços de forma a que as poucas peixeiras activas sejam alojadas no piso térreo. Há espaço e não deve vir a ser incomportável do ponto de vista financeiro, se o compararmos com os beneficios que traria. 
Só o facto de trazer a tona o verdadeiro ex-libiris da cidade.... Que sim senhora, tem potencialidades turisticas. Mas turismo não é só praia e surf.... O turista tipo de Peniche procura outro género de coisas... Para além de peixe fresco e bom, procura boas caldeiradas e belissimas sardinhadas. E se os privados de restauração e industria hoteleira em geral, têm que responder a esse particular desejo do turista, as entidades de gestão pública, devem também fazer a sua parte. 
Estúpidamente, e sabemos quem!... Destruiu sem sentido nem projecto, a maior parte da frota pesqueira, a de costa e da viagem.... Há portanto que potenciar toda e qualquer virtualidade da cidade. E esta monumental gafe do mercado municipal, urge ser desfeita e potenciada.... Melhor, emendada....  
Se por acaso alguém responsável, ler estas linhas, por favor faça-a circular o mais possível. Sr. Presidente da Câmara de Peniche, há que criar uma vaga de fundo e cavalgar esta onda..... 

                                                     António Capucha

                                         Peniche,20 de Setembro de 2013

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O sacrifício das raízes



Estava muito longe de aceitar publicar neste blogue, um  texto de um Ministro de Salazar... Mas por muito estranho que seja, concordo com o que ele diz e até acho o texto exemplar. E é sem complexos de qualquer espécie, que o publico...
Foi-me enviado por e-mail, pelo Mano Velho, obrigado.
                        António Capucha

O sacrifício das raízes
por ADRIANO MOREIRA17 setembro 2013, no DN
Nesta perturbada entrada no século XXI, com uma transição articulada designadamente pelos conflitos militares de inquietantes custos humanos e materiais, envolvendo o presente e o futuro das pessoas e das comunidades, a atenção às raízes das comunidades em crise precisa de ser preservada de debilidades favoráveis a perdas irrecuperáveis, designadamente, se possível, dos erros de avaliação, mas sempre contra o método de impedir que os povos vejam a realidade, porque o Estado espetáculo a cobre de nevoeiro suficientemente opaco.
Poderia servir de exemplo definitivo o caso do Iraque, a respeito do qual o Presidente Bush seguiu a chamada doutrina do 1% de Cheney que "justificou a invasão do Iraque na base de que se existe 1% de possibilidade de que alguma coisa seja uma ameaça, isso requer uma resposta dos Estados Unidos como se a ameaça fosse certa em 100%" (Naomi Klein).
As dificuldades, ainda não ultrapassadas, que foram causadas aos EUA e ao povo do Iraque, preencheram o consequencialismo de uma das mais precipitadas visões da realidade, no que respeita à afirmada existência de uma capacidade atómica do Governo do Iraque, e acrescentaram a liquidação irrecuperável de expressões de uma das mais antigas civilizações, por destruições, espoliações, até pelo simples descontrolo dos envolvidos no combate.
Os analistas que não subscrevem os testemunhos dogmáticos da Escola de Chicago e da cruzada de Milton Friedman, morto dias antes da derrota dos republicanos nas eleições a meio do mandato para o Senado em 2006, põem em evidência, como suportes do seu desamor pela doutrina do famoso economista, o facto de ter sido seguida, alegadamente, por regimes como o de Pinochet, que não deixou boa memória.
Esta linha crítica, que também deve ser prudente com o cuidado que é sempre exigível aos contraditores académicos, não obstante a sua reconhecida idoneidade, neste caso também a ponderação terá que não diminuir a presença ativa dos princípios defensores do Estado mínimo, uma orientação que já levou à legitimação em alguns lugares, da privatização da segurança e dos que foram chamados os "cães de guerra".
Independentemente de os regimes serem democráticos, e por isso não exibirem o perigo e o método da violenta submissão das sociedades civis, o perigo do Estado mínimo parece ter reflexos na onda de privatizações à luz da crise financeira, europeia, ocidental, mundial e, por isso, portuguesa, que alarmam visões arreigadas da identidade das sociedades submetidas a essa terapia de choque.
Não parece indicado ignorar que patrimónios, instituições e funções, - que uma longa tradição considera não apenas vitórias, de uma longa evolução mas indispensáveis à confiança no Estado e à própria identidade dos países - não podem ver anulada a sua natureza pública por imperativo de uma ideologia orçamental, pela superintendência de funcionários internacionais no exercício de um protetorado, que deviam falar com funcionários do Estado que possuem igual ou maior experiência profissional e seguramente maior conhecimento dos países, porque o lugar dos ministros é no Conselho de Chefes de Estado e de Governo, para que cada um medite e confronte o que, no seu respetivo país, não pode sair do sector público, e dispensa multiplicações de comissões, de assessores, de consultores, adjuntos, escritórios, que afinal substituem o que chamam Estado excessivo por uma administração paralela, sobretudo orientada por um credo de mercado e que não costuma, certamente, ler as intervenções do Papa Francisco, continuador de uma série de papas humanistas que seguiram ao Concílio.
Grande parte das alienações que se vulgarizam tocam nas raízes das comunidades e, portanto, na sua identidade. Nas crises brutais por que Portugal passou nestes já longos séculos, foi a segurança da identidade da sociedade civil que permitiu reconstruir um novo futuro. Não é possível consentir que se afetem as raízes para obedecer ao credo do mercado.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fungo ataca no Cartaxo



Centro Cultural do Cartaxo •• 27 e 28 Setembro 6.feira/sábado * 22 H 
R. 5 de Outubro / Cartaxo

Regressar Leva Sempre Muito Tempo ••
Espectáculo transdisciplinar ••

Alguém é um protagonista sem nome destituído da memória de quem é ou terá sido e sem saber como nem porquê encontra-se Algures.
Este é um lugar desconhecido, onde Alguém leva à exaustão tentativas de reconstituir a sua história, ao mesmo tempo que empreende uma nova aprendizagem sobre como viver dentro da sua pele, de como lidar com o corpo aí contido e reencontra a própria voz. No fundo, um processo de redescoberta da própria identidade, como se apenas assim fosse possível encontrar uma solução para a situação em que se encontra.
Neste estado de deambulação, entre o tempo real e o tempo psicológico, Alguém debate-se contra a dificuldade de expressão e, consequentemente, contra o esquecimento. Porque só dominando a linguagem, poderá nomear-se, existir e, quem sabe, regressar, para ocupar o lugar que lhe cabe fora dali.

Teaser Video ••

Concepção / Dramaturgia / Interpretação •• Lucília Raimundo
Vídeo •• Lígia Resende & Lucas Gutierrez
Cenografia / Figurinos •• Maria Ribeiro
Som •• Afonso Simões
Desenho de Luz •• Ricardo de Oliveira
Design •• Nuno Patrício
Produção Executiva •• Ana Sêrro
Produção •• Fungo


Primeiro projecto produzido pelo Fungo na área das artes performativas, Regressar Leva Sempre Muito Tempo tem direcção artística de Lucília Raimundo, intérprete, criadora e um dos elementos mais recentes do colectivo. Resulta de um trabalho que cruza as linguagens do teatro, vídeo, movimento e som, no qual o universo criado é muito mais do que uma soma das diferentes disciplinas.
Neste espectáculo, deparamo-nos com uma personagem destituída de memória, que se encontra num processo de redescoberta da sua própria identidade.

"... não sei de onde, estava quase lá…"

Projecto financiado pela Secretaria de Estado da Cultura - Direcção Geral das Artes.

Reservas ••
Ana Sêrro
contacto: 917 349 061
email: anaserro@fungo.pt

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Isto é de doidos....




Isto é de doidos.... Agora, telefonaram à minha mulher do hospital de S. José, a informá-la de que tinha que ma apresentar a internamento dia vinte e sete, uma Sexta-Feira, para preparar a operação à bexiga.... Farei lá o que tiver a fazer e volto para casa, depois Domingo à noite, volto ao hospital, presumo que para ser operado Segunda-Feira.... Já viram isto, tanta merda , tanta confusão por causa da anestesia e vai-se a ver, agora não vale nada... Acho que tive toda a razão em ter gozado a situação criada nas consultas.... Não passa dum absurdo... E saliento: É mais ou menos o mesmo que ter que operar o coração para cortar as unhas.... Ridículo! Montaram tamanha tele-novela, afinal para nada.... 
Mas sou disciplinado, apesar de, por motivos óbvios e à vista, eles não me mereçam muito crédito, vou submeter-me à sua vontade.... Prometi a mim mesmo que levaria esta merda toda a seu termo e assim farei.... 

                                                      António Capucha

                                Vila Franca de Xira, 18 de Setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013



Newsletter Digital ✺ Setembro . Semana 35 / 2013 





Goya / Portugal #01 teatro

De Bruno Schiappa, interpretação dos alunos de Expressão Dramática do CC Cartaxo

14 Setembro • Sábado • 21h30

Reposição do espectáculo de final de ano lectivo do Curso de Expressão Dramática do CCC. Sonho, uma mulher contemporânea, independente e com uma carreira profissional de sucesso, chega a uma região pequena, de nome Portugal, à procura de um mecânico que possa arranjar o carro desta. Iludido, um homem também bem sucedido na carreira, chega à mesma região depois de ter recebido um e-mail a anunciar a existência de uma irmã deste, naquela cidade. Aos poucos vão-se apercebendo que foram ambos atraídos para ali com um objetivo...

Entrada Livre • • M/12

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Ainda este fim-de-semana... ✺

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Norman Mclaren Awards – Sessão 1 cinema animação

Ciclo de Cinema Britânico

13 Setembro • Sexta • 22h

o British Council, em parceria com Festival Internacional de Cinema de Edimburgo, apresenta um pacote de curtas de animação britânicas que recentemente foram nomeadas para o prestigiado Prémio Norman Mclaren, criado em 1990 e que é, simultaneamente, uma homenagem ao reconhecido cineasta de animação de origem escocesa e um foco nas novas tendências da animação britânica.

Apoio: British Council

Ciclo Cinema Britânico || Programação Completa

Entrada livre •• M8

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Artur Oliveira exposição

Homenagem

14 Setembro • Sábado • 18h

Uma iniciativa de um grupo de amigos do Cartaxo que presta uma homenagem a um homem que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural do concelho.

Entrada livre •• M4

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Na próxima semana... ✺

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Festival Materiais Diversos 2013 dança

O que fica do que passa + Cascas d’ Ovo

21 Setembro • Sábado • 21h30

Com este programa de duas peças, o Cartaxo recebe pela primeira vez o Festival Materiais Diversos, que surgiu em 2009 e que é hoje um acontecimento de referência na área das artes performativas, a nível nacional e internacional.

O que fica do que passa
Criação e Interpretação: Teresa Silva

Cascas d’ Ovo
Concepção, coreografia e dramaturgia: Lander Patrick
Interpretação: Jonas Lopes, Lander Patrick

Entrada livre •• M8

Centro Cultural - Município do Cartaxo
Rua 5 de Outubro, 2070-059 Cartaxo
T. 243 701 600 / F. 243 701 602
E. centroculturalcartaxo@gmail.com
website / facebook

Horário bilheteira:
Quinta a Sábado • 15h às 22h / Domingo • 15h às 19h 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rede informática inter-hospitalar já....




Prevejo, e não é preciso ser adivinho, que os próximos meses, trarão mais uns "quartos de sentinela" em Hospitais. Começarei como dantes, em S.Marta, onde espero desta vez me resolvam o problema cardíaco, que tanto medo mete aos anestesistas de S,José, que querem ver resolvidos esses problemas, para não correr riscos na operação à bexiga. Não deixa de ser bizarro..... Quer-se dizer, uma eventual operação ao coração, implica para além das dificuldades que se adivinham, um longo periodo de anestesia geral. No entanto os de S.José, receiam anestesiar-me para a operação à bexiga , que se prevê rápida.... Não dá para entender!Mas como parece que tenho muito a lucrar com a operação ao coração, fecho os olhos e digo sim... Da última vez queriam fazer com a máxima urgência quatro By-Passes. Agora, não sei se se ficam por um catacterismo às coronárias.... É o prevê o cardiologista, que me tem seguido de há uns tempos para cá. Mas esse também só conhece a minha Telenovela clínica contado por nós que não somos médicos. Os de S.josé desconhecem o que estive a fazer em S. Marta, e os de S. Marta, têm total desconhecimento do que fiz,e porque o fiz, em S. josé. Isto é, todos fazem por se defender, desconhecendo todos a questão global, cuja tem de lhes ser contada por nós, eu e a minha mulher, que não somos médicos.
Nada disto aconteceria se as redes informáticas internas de cada hospital estivessem em rede nacional.... E não era preciso muita coisa porque não devem ser assim tantos os casos repartidos entre vários hospitais.... Talvez se atingissem melhores resultados e menos confusão....

                                         António Capucha

                   Vila Franca de Xira, 16 de Setembro de 2013 

domingo, 15 de setembro de 2013

O Palhaço...


'The Dame with the Goat's Foot'  de Paula Rego
Com quem se parece o palhaço rico a mamar da têta da decrépita senhora?
Se acertar ganha um bacalhau, se não acertar aconselho-o vivamente a que consulte um oftalmologista!

António Capucha

Vila Franca de Xira, 15 de Setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013







A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em conjunto com a Comissão Executiva das Comemorações do Centenário do Nascimento do Padre Dr. Vasco Moniz, irão levar a cabo um conjunto de ações  para assinalar a data do Centenário do Nascimento desta figura que muito contribuiu para o desenvolvimento  cultural, desportivo e social de Vila Franca de Xira.

Esta comemorações decorrem até ao mês de Dezembro e terão  inicio com uma exposição biográfica a  realizar-se no próximo dia 21 de setembro de 2013, nas instalações do Museu Municipal de Vila Franca de Xira, cujo convite enviamos em anexo e desde já vos convidamos a visitar.


Patente ao público até 26 de janeiro de 2014
3ª feira a domingo * 9h30/12h30 e 14H/17h30
Encerra às 2ªas feiras e feriados

Obama.




O presidente americano Obama, começou por ser a esperança de grande parte da população, não só do seu país mas de todo o Mundo, já que a política Norte americana, mexe com quase tudo o que é logarejo, não só neste mundo , mas também do outro, o Espaço exterior....  Claro que ele o Obama foi quase engolido pelo sistema, uma mistura não ponderada de agentes da alta finança, falcões militares, CIA's, FBI's, industria de armamento, as petrolíferas e sabe-se lá mais o que. E esta gente é que tem o poder. E há uma longa tradição de arregimentação de políticos que trazem com rédea curta. Até agora não há indicios claros de que tenham corrompido o Obama. Mas sob a pressão destes factores, até um presidente fica algo refém.... As suas últimas declareções, são um ligeirissimo recuo, mas não chega.... O que vai alegadamente fazer aproxima-o muito de outro qualquer presidente que o tenha precedido. a tentação de intervir em todo e qualquer lado do planeta alardeando o seu poderio militar e tecnológico, é enorme, mas ele não é tótó, sabe muito bem que não há solução possível de paz no Médio oriente enquanto se mentiver a Santa aliança entre oa Estados Unidos e Israel..... Mas para rever essa aliança no sentida da paz, ele teria que enfrentar o lobie dos judeus que dominam a finança. Finança que é uma das pedras de toque do poderio e egemonia Norte Americana. E é transversal.... 
O Obama com a facilidade verbal que possui, aduziu novas razões, à esquerda e à direita para justificar o ataque militar à Síria. Mas esse, pese toda a argumentação é um erro, já que resolve temporáriamente e pontualmente um problema e cria condições para rebentar outro ainda maior noutro local próximo, e foi assim que se eternizou a guerra na região. Há países da região onde as gerações actuais nunca conhecaram a paz e segurança....  Isso constitui o caldo social, político, ideológico/religioso, para crescerem todos os fenómenos de violência, como o terrorismo internacional. Em vez do florescimento da cultura e orgulho Nacional, desenvolve-se a ignomínia.... Já repararam que esses países não têm exércitos regulares nacionais, mas crescem como cogumelos  as organizações terroristas baseadas no fundamentalismo religioso.... Eu não sei nada dessas coisas mas dizem os entendidos que o corão não diz nada dessas coisas da Giade e da guerra Santa.... Pelo contrário, é uma doutrina de paz e harmonia.... Nem sustenta o despotismo sobre as mulheres.... E cultiva a tolerância como valor fundamental.... Portanto essas "estórias" da carochinha com que enchem a cabeça dos bombistas suicidas, é uma treta pegada.... Mas também cá temos disso. Na Irlanda do norte... Heim.... A religião, é um terreno fortemente adubado para brotarem estas e outras merdas....

                                                            Amtónio Capucha

                                      Vila Franca de Xira, 13 de Setembro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ELES "ANDEM AÍ.....




A vastidão incomensorável do Universo, só tem igual, na ínfima possibiliade da ocorrência dos factores, que se conjugaram para dar origem à primeira célula orgânica viva e reprodutiva. Essa possibilidade é de uma em vários milhões. Mas o Universo é vastissímo e essa coincidência pode ter ocorrido mais vezes do que aquela que consideramos exclusiva: a nossa existência.... É de facto algo pretencioso pensarmos ser os únicos ocupantes vivos do Universo... Chega até a ser arrogante e estúpido, como é qualquer arrogância. Também não acho que seja muito normal que essas formas de outras vidas sejam tão inteligentes e tecnológicamente avançadas, que nos contactem assim do "pé p'rá mão". Isso não quer dizer que não lhes admita a existência.... Mas não vivo obscado com isso.... Acho até que essa moda foi introduzida pelo cinema americano, que diga-se aborda a questão com demasiada leviandade e enorme imprecisão. Por vezes alcança bons niveis de entertenimento mas não mais que isso... Aliás do domínio do fantástico aquilo em que acredito é que vivemos ombro a ombro com coisas de outra dimensão, só que os nossos sentidos não as reconhecem. Bastaria que tivessemos o faro de um cão para nos apercebermos de coisas das quais não damos conta. Ou ter a visão noturna de um felino. Ou a audição de um cão... Acho que morriamos de espanto a cada instante... A nossa vida seria um sobresalto pegado... Isto não tem nada de extraordinário, e é mais do que evidente. Se juntassemos à nossa inteligência maior aquidade dos sentidos, teriamos horizontes mais largos, provavelmente já utilizariamos uma maior parte do cérebro e logicamente teriamos mais conhecimentos do que temos. e talvez tivessemos provas da existência de outras formas de vida extraterrestres, ou não, talvez coabitantes do nosso planeta, que actualmente ignoramos. 
ATENÇÃO.... ELES "ANDEM" AÍ.....

                                                 António Capucha

                            Vila Franca de Xira, 11 de Setembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

As salas de desespero....


Ai credo.... Hoje acordei com uma dor nas costas que estou aqui que não posso... Conversa tipica de sala de espera de consultório de "analgas" e exambres vários. A minha mulher, apressou-se a olhar-me  de olhos muito abertos como que a repreender-me pelo que sabia, vinha a caminho.... E a caminho imparável vinha já a minha habitual expressão de desdém destas coisas.... Não posso com isto.... Conversas destas e revistas da treta e desatualizadas são o tímbre das salas de espera dos consultórios. O sorriso bafiento das recepcionistas e a impessoalidade do atendimento são por outro lado o habitual. Um pensamento irreprimível brota-me: Este gajedo, este mulherio, estas profissionais de salas de espera, o que precisavam era de uma valente carrada de chatices, para então falarem com propriedade. Mas está claro, não me fica bem desejar assim mal a seja quem fôr. Lembro como se fosse ontem, o despique entre duas mulherzinhas, sobre quem delas, tinha tido o pior parto, até que uma arrumou a questão com a seguinte revelação: o meu foi tão dificil,tão mau, que até espirrou sangue no tecto. É claro que a isto a outra meteu a viola no saco e saiu de fininho pela esquerda baixa....  Não  vos desejo tal sorte, mas passem lá uns bocados valentes nas salas de espera de consultas, e depois me dirão, durante quanto tempo resistem aqueles ares pingões e discursos patéticos de semelhante fauna.....

                                                          António Capucha

                                  Vila Franca de Xira, 10 de Setembro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O problema de hoje.....

Eu diria que não é um problema só do Mundo de hoje. E como não conheço a figura , não sei a que hoje ele se refere.... diria que é um problema de sempre e como tal de hoje também. Será assim, um problema de todos os "hojes".....
                                         António Capucha

PS- Enviado por e-mail pelo amigo João Alves.... Obrigado



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

TC.




Ele há coisas que carecem de imenso estudo para produzir uma boa solução, muito embora sejam decisões ditas do senso comum. quanto mais comum fôr o senso, mais estudo exige para distinguir as lateralizações do essencial. Vem isto a proposito de que o Conselho de sábios deste país: o TC (tribunal Constitucional), ter decidido contra os desejos dos menezinhos da Revolução Branca... Seja lá isso o que fôr.... 
Quero que o Sr. Menezes Alves, e o Sr. Fernando Seara, percam. Mas pelas razões devidas e havidas e não por uma decisão do Tribunal, mais do que discutível. 
A lei de limitação de mandatos, tem como objectivo fundamental, impedir a eternização de uma pessoa num determinado poder. Ora está bom de ver que esse poder não é o de se ser Presidente da Câmara. Isso só por si não constitui caciquismo. Caciquismo seria eternizar um determinado político na presidência de uma determinada Câmara, criaria portanto enormes raízes e acumularia vícios de sistema e de influência, que invariavelmente se tornam perniciosos. 
Mas também não se trata apenas disso. A perversão partidária (a partidarite aguda), teme é que cresçam dentro do partido sombras gigantescas às respectivas direcções. Caso por exemplo do Alberto João, que projecta uma enorme sombra e causa enormes engulhos, e cria inúmeros embaraços ao Partido, casos por vezes de simples e temerária indisciplina. 
Em peroração diria que as doutas figuras do TC, os sábios dos sábios deste país, muito estudaram para chegar à lógica que sempre se me impôs pelo senso comum. E acabou-se por escrever direito por caminhos sinuosos. Vamos ganhar ao Seara e ao Menezes, mas porque eles são a direita e a direita tem que ser vencida ou este país definhará até à morte lenta....

                                          António Capucha

                    Vila Franca de Xira, 6 de Setembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Traição Nacional...

Este texto excelente foi-me enviado pelo amigo Afonso Dias. Definitivamente, não estou só nesta demanda....
                           António Capucha







quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A mentira....




A mente humana é a única com capacidade de mentir, criar uma falsidade..... Outros animais há que são capazes de coisas semelhantes a raciocínios, mas incapazes de criar uma mistificação... Mentir portanto seria um acto de superioridade da mente humana.... Um amigo meu dizia que mentir com eficácia obriga o mentiroso a ter sempre presente duas coisas, saber sempre a quem mentiu e que mentira foi essa.... Tarefa complicada para diversas profissões que são de risco eminente de mentira... Vendedores disto e daquilo, a políticos e outros sem vergonha, são geralmente mentirosos de largo espetro..... E se algumas mentiras são mais ou menos inóquas, aquelas da publicidade dos detergentes e remédios p'ra caspa, outras são perigosas e mexem com a vida das pessoas. neste caso estão os políticos do nosso governo, a mentira é tão completa e razoávelmente urdida, que até eles são iludidos... Mentira é portanto uma arte, perversa, mas arte.... Lá dis o poeta Aleixo:  Para a mentira ser segura/e atingir profundidade, tem que trazer à mistura/qualquer coisa de verdade....Até nós próprios, nos pregamos pequenas mentirolas destinadas a compor uma realidade que nos seja mais simpática.... termos por exemplo a ideia de sermos fortes e sadios ou ser-se loira de "pintelho" preto. são mentirolas de pacotilha, tipo, rebuçados de mentol.... Resulta daqui que mais vale deixarmos de andar a chamar mentirosos uns aos outros... E chamando os bois pelos nomes, apontar um dedo acusador, e chamar aldrabões a estes merdosos que nos andam a destruir a vida, a sociedade e o país , tudo de uma assentada.....

                                               António Capucha

                           Vila Franca de Xira, 4 de Setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Swaps e pensões....

De novo pela mão do amigo João Alves, isto me chegou... Não estou só nesta luta.... Obrigado!
                              António Capucha


MUITO BEM OBSERVADO E ALGUÉM A CONTINUAR A VOTAR NELES TODOS, ATÉ NO
   PR QUE INICIOU OS PPR, QUE BENEFICIAM OS QUE NÃO DEVE...




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cagarras....




Não consigo entender o que é que têm que caiba no conceito de "mobilidade" nas medidas que para espanto do nosso Primeiro o TC chumbou. Já o termo "especial" aplica-se completamente, uma vez que se trata de uma medida especialmente perniciosa, viciosa e sem vergonha. Especialmente velhaca e cobarde....  Proponho que o Sr. Presidente da républica, atribua a estes pobres títeres, a posse das ilhas desertas, onde estes anormais fizessem a sua constituição ultra Liberal, que sem dificuldade aplicassem às cagarras e lobos marinhos....  Como sede do governo português reforçaria os estatuto nacional que parece afinal disputamos palmo a palmo com as Canárias, logo Espanha.... "Nuestros hermanos" não se importariam nada de ficar com mais uns valentes quilómetros quadrados de zona económica exclusiva. Era a Olivença do Século XXI.... 

                                        António Capucha

                   Vila Franca de Xira, 2 de Setembro de 2013

domingo, 1 de setembro de 2013

Arroz de cabidela.




Enquanto a galinha apura no tacho
Chia e sua, abundantemente
Que o lume aperta o escalracho
Do refogado e galinha conjuntamente

Sim senhor, também piri-piri e ciência
Esturgem juntos, à cambalhota
Truques, não senhor, apenas paciência
Uma pitada de pimenta e está "à'ndar de mota"

Aloirar o bichano, apurar e sem hesitar
Quatro partes d'água, e uma de cereal
Deixar cozer sem queimar

Quando cozer o arroz, destapar
Juntar o sangue do próprio animal
A que juntáramos vinagre para não coalhar

                                     António Capucha

                Vila Franca de Xira,1 de Setembro de 2013