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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O adufe...




Várias coisas se entrecruzam nas lembranças recentes da minha mãe. Entre elas uma mágua sem remissão de nunca a ter levado à senhora do Almortão. Estive tantas vezes lá perto que não encontro perdão. A Senhora do Almortão, é um pequeno santuário ao pé de Idanha-a-Nova, na região de origem da minha mãe. E ela nunca lá foi, embora fosse sua vontade lá ir. mas por isto ou por aquilo, nunca lá foi. Acredito que tivesse sacrificado esse desejo, em nome de nos atender aos nossos. A minha mãe era assim, uma vida inteira dedicada aos outros, Sobretudo à família. E eu não fui capaz de a levar até as suas raizes.... Tenho sempre a ressoar a cantiga da Senhora do Almortão e o seu troar de adufes. Das suas coisas, coube-me entre outras o seu próprio adufe. Basta-me olha-lo para sentir um aperto no coração, e rememorar mil uma "estórias" de encantar. O adufe é um instrumento de percurssão tocado pelas mulheres, que assim acompanhavam as modas que cantavam em grupo ou a solo. É de facto dificil de tocar bem, requer mãos habituadas a bordar. As armas do meu adufe /são de pau de laranjeira / quem quiser tocar com ele / há-de ter a mão ligeira / há-de ter a mão ligeira.......
Era uma alegria ver  o contentamento dela  a cantar e troar o seu adufe, fosse uma moda brejeira à Santa da sua aldeia, a Raínha Santa Isabel, ou os cânticos de Natal, que alegria, até os olhos se lhe riam. Hoje os meus olhos choram, não tanto de tristeza, mas de saudade, numa mistura com remorso de coisas que me esqueci de fazer, em vida dela. É uma mistura tal que por muito sovada que seja jamais será massa de filhós. Que pena, que tristeza......

                                              António Capucha

                           Vila Franca de Xira, 28 de Fevereiro de "013  

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Que viva o Teatro...


O Sr. de Boliqueime.



Óh Sr. Presidente, até o Papa, pediu escusa, deu de "frosques", ele que foi eleito por um colégio de distintissimos Cardeais, e não um povo de idiotas ignorantes, que sempre se engana porque aposta sempre nos de ar sisudo. Ora o Sr. não é exactamente do tipo corrupto, nem tão pouco é um demagogo.... Desculpe que lho diga, mas nem para isso tem habilidade. Não nasceu para isto, não tem sequer versatilidade e agilidade de cintura para ser um politico do tipo representativo, como é o caso da nossa presidência. O Sr, não nasceu para estas coisas, começou como messias e até ver é o unico papel que representa com alguma segurança mas sem poder intreventivo, leia-se executivo, não pode realizar o seu destino. Então passou todo o santo mandato a dizer trivialidades, e a deixar correr o marfim. Assim nem Santo António lhe vale e acabará sem glória o que começou sem "estória".... É uma espécie de General sem exército, uma parte perdeu-se nos caminhos "enconços" da corrupção, outros pagaram caro a lealdade à sua liderança, foram imolados na fogueira da sua ambição. Resta-lhe o quê, sete cães e um lagarto e um soldado da Raínha, não?  Vá lá, pire-se daqui enquanto ainda conserva a admiração de alguns, poucos idiotas. Áh.... E não volte a demarcar-se das tácticas do governo, por mais despóticas que sejam, porque depois isso espremido, volta a dar nada, e malta já não lhe perdoa mais essas gafes. O Papa germânico sai porque, parece ser assim, Não se sente com capacidade para combater eficazmente a corrupção no Vaticano, não só financeira mas também ética. Razão semelhante tem o Sr. para sair pela esquerda baixa.... Quem assim confessa a sua incapacidade, normalmente é perdoado pela História. Lembre-se da tenebrosa figura do outro Senhor, o de S. Comba.....
   
                                    António Caspucha

                Vila Franca de Xira,27 de Fevereiro de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O "comander"




O "comander" (não, não é o Rambo!!!) da televisão do quarto foi p'ró céu. E se há sitio onde ele faz falta é no quarto.  Termos de nos levantar do quente para apagar a TV, ou baixar/subir o som, e mudar de canal, é sempre chato De modo que o tele-"comander" faz muita falta. Na loja onde comprei a TV, vendem-me um igual da marca da TV e tudo, mas requerem Que lhes forneça o tipo do aparelho, cujo há-de ser um qualquer código alfa-numérico a que nunca dei atenção... Quer-se dizer por um assunto de cáca, não ficou resolvido hoje. Bom, ficará por certo resolvido da próxima vez que me levem à rua. Esta dependência dá cabo de mim. Nunca mais me dão a perna de pau, que acho eu resolverá os meus problemas de autonomia.... Mito ou realidade, é isso que alimento e acalento de há muito para cá. Estive a tomar o pequeno almoço com a Nita, numa esplanada, e falámos nos tempos do Montijo, que para o bem ou nem por isso é um marco na história da minha recuperação. Pedi-lhe que me levasse lá quando já tiver a prótese, e a andar pelo meu pé.... Para matar saudades e não só, cumprir a promessa que fiz de lá voltar quando saí, no fim do Verão passado. Só não voltarei áquele frenesim de antes, das toneladas de compras todos os dias, acho que não voltarei a ter energia que chegue para isso. Agora deixar de estar dependente da disponibilidade da Nita ou de um dos filhos para sair de casa, áh isso sim, sonho, e acho bem realizável. Um pouco mais de paciência e estas chatices de agora, serão apenas uma memória incómoda no futuro.... Vamos manter as expectativas em alta!!!....

                                   António Capucha

               Vila Franca de Xira,26 de Fevereiro de 2013                                                   

Que viva o teatro....

  1. Dia 8 de Março o Ateneu Artístico Vilafranquense recebe o grupo de teatro "A jangada " da Ilha das Flores, Açores.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Analgas e exambres"....



De novo a roçar o cu pelas cadeiras das salas de espera dos Hospitais. Não me livro dessa nem a cacete. 
Tive que ir às "analgas", e uma fila interminável de gente ao mesmo que eu. Só que eu não consigo aquele ar pingão, dos frequentadores habituais destas coisas, por mais que tente, não consigo habituar-me. Dá a ideia que as pessoas, ou uma boa parte delas, não procura saúde, procuram, e não obtêm, naturalmente, doenças, quanto mais bravas melhor, para serem motivos de conversa, enquanto esperam pela vez. De modo que inventam e concorrem entre eles a ver quem tem maiores motivos de preocupação. Precisavam era de uma boa camada de "sarna" para se coçarem. Pobres idiotas, não sabem o que é estarem verdadeiramente doentes, senão mudavam de atitude. É aquele tipo de gente que vai a uma consulta de rotina e fica danado porque o médico nem umas "analgas" passou. Áh, e não vão consultar o médico, o médico é que os consulta, - então óh menina , quando é que o médico me consulta? - porque eles é que sabem o que querem ter.  para ficar à frente no "Ranking" das conversas têm que ter coisa de monta "de faca e alguidar", não serve morte súbita, porque rápida demais, ou caganeira, que é coisa de somenos. E muitas "analgas" e muitos "exambres" radiografias, são aos montes, num braçado pelas cinco da manhã à porta do Centro de Saúde, para ver se arranja uma doença, ainda hoje, que se faz tarde, que ainda tenho que ir fazer o almoço.... Áh sabe lá, doente estou eu, ando aqui "com um cão ferrado" nas costas já vai p'ra quinze dias. E eles (os médicos), nem sabem o que é? Olhe, diz outra a minha vizinha já esteve assim e o que lhe valeu foi o Bruxo da Póvoa, que lhe deu umas papas para pôr nas costas. olhe foi remédio Santo. E já fez uma radiografia? Pode ser "espinhela caída"! Sentencia outra.... É um pagode....

                                         António Capucha

                   Vila Franca de Xira, 25 de Fevereiro de 2013   

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

É Sexta-Feira.


Afonso Dias

Mais uma semana que finda, Hoje às vinte e uma e trinta, o meu amigo Afonso Dias, vem ao Museu do Neo-Realismo lançar o seu novo CD com poemas do António Aleixo, mais uma página que se vira e muitas saudades de um fim de semana em Peniche e daqueles passeios pelas escarpas do Cabo Carvoeiro. A proximidade do Mar dá-me uma espécie de euforia que não sei explicar. E talvez não valha a pena fazê-lo. Trata-se de um sentimento de tal maneira partilhado por quase toda a gente, que saberão todos do que estou a falar, mesmo sem definir melhor as coisas. Bom, é aquilo que todos nós sentimos quando estamos junto ao Mar. Não sou diferente de ninguém nesse particular. E isso não quer dizer que tenha uma obstinação pela diferença. São mais as coisas que me fazem sentir parte de um todo, que aquelas de que tenho necessidade de me distinguir, diferenciar..... Mas suponho que outro tanto se passe com o estimado leitor, logo isto começa a parecer um bocado conversa fiada. A modos que é melhor cortar para canto e ficar por aqui.....

                                  António Capucha

             Vila Franca de Xira,22 de Fevereiro de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Rememorando.



De vez em quando, dá-me uma gana de ver textos antigos e já públicados e tropeço em alguns, que não devia, mas esqueci que existem. Republico com enorme prazer este que considero exemplar....


comida levezinha

A marmota e os feijões
Quando foi dado o sinal de partida, a pescadinha, dita marmota, lançou-se para a frente a nadar furiosamente, tal era a gana e o empenho que, habituada que estava a perseguir outros peixes, digamos que a perseguir, rabos de outros peixes, só quando o abocanhou deu conta de que afinal corria atrás do próprio rabo. Foi ao abocanha-lo, como se disse, que sentiu um arrepio pela espinha acima… Ora, o que é que levará um bom e delicado peixe, com a cauda enfronhado na sua própria dentuça? Mistérios da natureza? Não! Culinária meus senhores culinária…. Uma arte desenvolvida pelo Homem… Melhor, pelo ser humano quando decidiu fazer de si um ser sofisticado e maneirista… Mas isso é coisa que não se deve generalizar porque alguns há que persistem em manter-se denodados lambões que à cautela, em vez do debicar moderado e educado (maneirista) dos cultores da Culinária… E á degustação preferem  uma “comangada” à fartazana….
Aos lambões, como o João Tabefe, fervorosos seguidores da doutrina da “Tripa forra”. Fé inquebrantável no prato cheio, várias vezes, até ao êxtase místico da “mula cheia”. Esta coisa da Pescadinha aleijada, contorcida como um camarão, cuja não é Alta cozinha. É cozinha popular e também não é dietética, trata-se de um frito e é o mesmo que, pouco mais que nada, para a voracidade destes armários com pernas e uma cuba de fermentação de migas que manda “ventarolas”. A quem esta pescadinha pouco diz… Era muita “mão d’obra” levar quanto bastasse pela goela abaixo, sem se engasgar com uma espinha. Isto para além de por muito corredora e caçadora que ela fosse…. Nunca foi vista a puxar carroça…..
Felizmente, naquela época era pouco frequente o primor “maricas” de Alta Cozinha. Não havia portanto razões para quem assim como o Tabefe fosse, daí sobrasse alguma vergonha, ou descriminado fosse, por essa razão….   
Hoje em dia é bem mais difícil passar por decente nestes preparos glutões…. Numa manobra oportunista, e demagógica já terá surgido por hipótese, cortar a assistência pelo Serviço Nacional de Saúde às doenças derivadas das comangas inopinadas e não normalizadas ou fornecidas por Chefes ou nutricionistas… Para ajuizar da perda desse direito, serão criados tribunais colectivos contituídos por um Juiz de direito Um chefe de cozinha maneirinho, uma nutricionista vesga e a D. Arlete, uma enfastiada de merda…
Ainda por cima, a tal imodestamente chamada “Alta cozinha”, não prova ser mais equilibrada que qualquer “farta brutos”…. É mesmo só peneiras…. Eles bem se esmifram, na imprensa coquete, por tentar passar por boa, as cozinhas de chefes. Internacionais que por seu lado se esmifram igualmente em criações siderais e ligações espantosas, e o que lhes vale é que as suas invenções nunca se irão massificar e por essa, que não outra razão, estranhamente, o negócio vai de vento em popa porque apenas é necessário que fique bem na fotografia… Quanto á freguesia, essa está garantida enquanto houverem novos ricos ton-tons e sedentos de algo que lhes confira assim como que uma certa aristocracia…. E para tal nada melhor que fazer coisas que apenas  as elites fazem…
O nosso amigo Tabefe, meu avoengo que conjuntamente com a Capuchinho Vermelho, terá dado origem à estirpe de Capuchas vermelhos, - conforme foi blogado no “ post”: “As aventuras do insuspeito João Tabefe….“ - Que não era homem para se deixar intimidar por essas estratégias que promovem aquelas comidinhas de nomes amaricados, em detrimento dos substanciais pratos tradicionais cujos nomes se dizem com a mesma facilidade com que se deixam comer… Seja por essa razão ou por outra qualquer coincidência, eu, seu descendente, brandimdo a colher de pau, contra os tachos só me saem coisas levezinhas, razão pela qual granjeei fama e proveito de cozinheiro de mão cheia E não um “unhas de fome” com a mania de atirar p’ro fino. Mas atenção…. Noutras finuras e aguçamentos… Peço meças ao mais pintado…
                 

                                António Capucha

                Vila Franca de Xira, Abril de 2011

Teatro em VFX, já.....



Algures alguém há-de ter-se enganado muito, ou então, somos nós todos os cidadão vilafranquences, que mos enganamos redondamente. Não há uma sala de teatro digna desse nome em toda a cidade. Nem cinema há, portanto não me venham dizer: Áh e tal, é a crise do teatro e tal.... Ou a crise do associativismo.... Enfim, desculpas mais ou menos esfarrapadas.... Apenas um grupo de jovens, teve os tomates suficientes para pegar no Ateneu e desenvolver actividades teatrais. No entanto a sala de espectáculos e desproporcionada e fria, porque enorme. difícil de encher para criar aquele intímismo de que o teatro precisa para se realizar a sua inteligibilidade. Louvo mais uma vez a iniciativa desse grupo de destemidas criaturas. PARABÉNS!!!!! A Cãmara municipal também não pode ser acusada de não criar obra no âmbito da cultura. Temos diversas obras, no mínimo mal pensadas. Veja-se o caso do Museu do Neo-Realismo, Obra mastodôntica e com uma sala de espectáculos minuscula e sobretudo sem palco e teia e outras coisas indispensáveis á realização de uma peça de teatro. Eu sei que quando há vontade até em cima de uma mesa se representa. Mas isto é demais, um átrio enorme, salas amplas e  uma salinha tão pequena que a ser realizado, naquele espaço os actores teriam que mudar de cuecas à frente dos espectadores. Dá a impressão de que, estas coisas são feitas para socializar , isto é : ver e ser visto uns pelos outros , só "fogo de vista" no enorme átrio do Muséu. Depois a sala de "espectáculos" é tão pequena tão intimista que servirá apenas para convívios familiares assim do tipo : "O pai caga-se, e a gente ri-se...." Já o centro comercial era para ter tido uma estrutura para a cultura e juventude e ficou-se pela intenção. Mas cumpriu-se a seu funesto destino: rebentou com o comércio local que era a par das serviços públicos, aquilo que fazia de VFX uma metrópole considerável duma vasta região, que ia de Arruda dos Vinhos à lezíria grande do Tejo, noutro eixo estendia-se até à Póvoa de Santa Iria ido de Alenquer..... Temos todos nós a tendência para o gigantismo. Será para esbater a pequenez e provincianismo das nossas mentes? Ou será para dar expressão ao nosso orgulho desmedido....Desde o Ateneu enorme a que o Maestro Vitorino d'Almeida, foi levado a preguntar para que era o fosso de orquestra, ao que lhe foi respondido que era para trazer cá Óperas... Ao que ele terá respondido que aquilo não servia para nada tal como estava feito. Bastaria, segundo ele, que tivessem perguntado a um carpinteiro do S. Carlos, que ele diria como devia ser feito.... De modo que eu deixo aqui a pergunta a quem tanto dinheiro gasta, para apenas nos pavonearmos, em obras mastodônticas, quando é que resolvem perguntar a quem sabe, como fazer as coisas..... Para quando uma sala estúdio ai para cem cento e cinquenta lugares, e com palco e teia suficientes para levar espectáculos de teatro e enquadrar um grupo da terra, ao principio amador, mas que com o tempo e essas infraestruturas, se profissionalizaria, pois então. Lembro aqui que a cidade de Almada, soube fazer com que um dos principais grupos de teatro independente, o grupo de teatro de Campolide, se instalasse em Almada e é hoje o Grupo de teatro de Almada. Será assim tão dificil???? Matéria humana sempre houve... Haverá ganas?

                                                António Capucha

                            Vila Franca de Xira,21 de Fevereiro de 2013 
PRESS RELEASE Fevereiro 2013
Concerto do Coral Sinfónico de Portugal a 24 de Fevereiro
no Teatro Municipal Joaquim Benite
A 24 de Fevereiro, domingo, pelas 17h00, a Sala Principal do TMJB recebe o Coro e a Orquestra do Coral Sinfónico de Portugal, com A Criação, de Franz Joseph Haydn, e com direcção musical e artística de Saraswati.
A Criação, escrita entre 1796 e 1798 por Joseph Haydn (1732- 1809), é uma das obras-primas do compositor, com reconhecimento a nível mundial. O Livro do Genesis, as orações do livro dos Salmos e o poema épico de John Milton Paradise lost (Originalmente publicado em 1667) foram três das fontes inspiradoras de Haydn na composição deste oratório, que para muitos terá sido tratado com insuficiente sofrimento e demasiada alegria para aquele a que permanece o maior e mais misterioso drama concebível pela imaginação humana: um Mundo nascente sucedendo ao caos e iluminando-se pela palavra de Deus. No entanto, é esse carácter profano que faz de A Criação uma das mais apetecidas oratórias pós-barroco musical.
O Coral Sinfónico de Portugal (CSP) é uma formação de caracteríscticas únicas que reúne cantores e músicos de todos pontos do País, idades e profissões. Desde 1991 que o Coro e a Orquestra do CSP interpretam algumas das principais obras de importantes compositores como Bach, Haendel, Vivaldi, Mozart, Bomtempo, Beethoven, Brahms, Bruckner, Dvorák, Puccini, Verdi, Poulenc, entre outros.

A Criação
De Franz Joseph Haydn
Direcção musical e artística de
 Saraswati
Solistas Angélica Neto (Soprano) Armando Possante (Barítono) e Vítor Carlos Paiva (Tenor)
SALA PRINCIPAL
24 de Fevereiro
Dom às 17h00
Duração: 1h40 c/ intervalo
M/6
Preço 10€ a 15€
Reservas 212739360

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dia cheio...


Peço desculpa mas ontem passei ao lado desta minha obrigação. Várias coisas mo impediram, só teve uma vantagem, é que passei todo o Santo dia a vaguear de um lado p'ró outro e isso é uma coisa que me agrada. Já não me agradou tanto a reparação que tive que fazer, dois parafusos renitentes encarregaram-se disso. Mas a reparação foi feita, um pouco atamancada, mas ficou funcional. Mas o dia começou logo bem, fui fazer "analgas" à densidade do sangue para regular a posologia do medicamento destinado a liquefazê-lo. Depois foi o prazer, sempre renovado e de matizes diferentes do passeio pelo "parque municipal" com os cães. O "bola de sebo" não para um segundo, sempre acorrer de um lado para o outro, e a importunar os progenitores. Arranca sorrisos a toda a gente que passa. A joaninha, sua mãe, já não tem paciência para aquele frenesim todo, mas cheia de resignação, lá vai aguentando a jarda.
De resto corri todo o comércio da cidade, à procura de uma coisa. Dei literalmente a volta à terra. A coitada da Nita a empurrar-me na cadeirinha do mé-mé... Que estafa.... Mas por fim lá dei com a coisa. Um bom sono reparador para todos, e pronto, está feito e não mexe mais. Um dia assim é uma fuga às rotinas e isso é bom, quer dizer: eu gosto!!!!

                                          António Capucha

                   Vila Franca de Xira, 20 de Fevereiro de 2013   

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A Sindrome do Titanic.






Acabo de ver na íntegra na TV por cabo. Acho que se enganaram!.... Um documentário impressionante e prenhe de auenticidade, esta, que vos apresento é apenas uma "treila", um resumo.Não percam a oportunidade se derem com uma versão completa. Vale a pena..... 

                        António Capucha

  Vila Franca de Xira,18 de Fevereiro de 2013 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Beatas...




A minha amiga paulinha mandou-me um Mail, do melhor site para adultos em português. Depois abre-se e aparace o site das finanças. `e de facto para adultos e diria mais ainda: adultos de sólida formação moral. Que era o que ao seu tempo se dizia ao jeito de critica de cinema nos periódicos ligados à Igreja. Estavam nesse estatuto por exemplo: "O Último Tango em Paris". Estes animais da situação de fecto transformaram as finanças, não num mecanismo de suporte financeiro das acções sociais a que o governo por força da Constituição, está obrigado, Numa coisa que é obscena. Não comparável ao filme em questão, que é uma obra que procura e encontra o rigor da descriçâo de um amor inconcretizável. E, porque desinibido, é assim uma espécie de marco na História do cinema.É uma obra d'arte. Mas para os moralistas de merda da Igreja é uma obra que só pode ser vista por adultos de sólida formação moral. o que em bom português significa. Beatos velhacos e hipócritas, sem remissão. Eu era puto, mas bem os topava, corja de malandros.... Raros eram os que procuravam cumprir com os ditames da doutrina da Igreja. A maioria eram pessoas que tinham que sossegar as consciências batendo com a mão no peito, desesperadamente mantendo as aparências, que lhes garantissem os privilégios sociais que para eles eram tudo. Alguns eram tão eficazes nessas manobras que até faziam parte daquelas comissões da caridadezinha e das ditas obras sociais da Igreja. O velho Padre Moniz tinha um pó a essa gente que só visto... Era vê-lo a correr com elas e eles da sacristia. Dáva-me um gozo do caraças, assistir a estas desbundas. O padre Moniz, acabou por deixar o sacerdócio, não sei exactamente porquê, casou, foi deputado da Assembleia da república, Constituinte no grupo de deputados do PS, que não levou até ao fim. A sua integridade não aguentou as manobras de baixa política a que assistiu, e bateu com a porta....

                                         António Capucha

                      Vila Franca de Xira, 15 de Fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Comunicado




Comunicado a toda a Nação valente e imortal:
- Posto que está, não se dar confiança aos senhores do Governo e até do Presidente, por manifesta maioria de razão, não podem estes pedir a nossa confiança, tão pouco o nosso empenhamento para as suas congeminações. Acrescento eu que seja de que forma fôr, não podem estes tipos, ou qualquer associação de que façam parte, ter o nosso voto nas futuras eleições. Ainda que nos venham com inúmeras promessas e relatórios extremamente animadores, devemos manter a nossa mais severa reserva, a todos os truques baixos que esta gente rasteira irá por certo usar. E entre eles alguns há, extremamente habilidosos na arte da esquiva e da rasteira. Já não falo do Sr. Presidente que de tão quadrado, as contradições irrompem pelas costuras um pouco por todo o lado. Aquilo é um vê se te avias, levanta um braço e lá se vê a "estoria" mal contada das contas do BCP, se levanta os dois num gesto triunfalista, Fica à mostra o negócio do pavilhão do Atlântico, para não falar da verdadeira fortuna do orçamento da presidência, escandalosa face aos sacrificios e cortes nas despesas com funcionários publicos. E para quê? Para fazer de papel d'embrulho nesta cegada toda. Da distanciação que manifestou em relação às teses do governo resultou o quê? Nada, absolutamente nada! O bom naco de disponibilidade do orçamento de Estado para a presidência há-de ser moeda de troca deste estranho silêncio. Isso e a sua recantada falta de jeito para a intervenção política. Em tempos escrevi neste blogue sobre a contradição de termos na presidência um homem que vale mais quando está calado, porque quando fala, entra mosca. 
E do governo, da ausência de caracter, revelada pela carreira universitária do Relvas, aos submarinos e outras velhacarias do Portas, passando pela petulância arrivista da Srª Cristas, e pela falta de humanidade do Gaspar, que fala à "monga". Há de tudo até ao imbecil do Zé das lambretas do Assuntos Sociais. Só falta de facto o tal porco a andar de mota, para dizermos que não nos falta ver nada.  
Não se esqueçam mandem estes melros para o seu buraco de onde nunca deviam ter saído.

                                            António Capucha

                        Vila Franca de Xira, 14 de Fevereiro de 2013


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Crucifixo da minha mãe




Há dias numa reunião, dos manos, em casa do meu falecido pai, uma irmã , a Ninita, deu-me uma cruz em metal com madeira embutida (que ela, a minha mãe, acreditava ter sido da cruz original onde os romanos penduraram o pobre homem), e com o Cristo agonizante nela pregado, foi pretença da minha mãe. Tenho uma vontade enorme de comprar um cordão de prata e pô-lo ao pescoço. Não fora ele o símbolo máximo do cristianismo e já o teria feito, em homenagem à minha querida mãe. Considerando no entanto o simbolismo da imagem do homem, pregado na cruz, para os crentes, a chave da sua crença, eu vejo sobretudo a falta de respeito pela morte dele, explorada até mais não pelos ditadores da fé cristã. Mais próprio seria de uma seita de sádo-mazoquistas que elegem, o sofrimento como meta da salvação... Isso mesmo descrevo alargadamente num "post" neste blogue, de seu nome:" A Breve e Verdadeira "estória" do Atleta", em que se relatam com doses elevadas de ironia, as peripécias da vida do Cristo, suas origens e vida "dito pública". Se o estimado leitor escrever o titulo na barra que diz: "pesquisar neste blogue", na primeira página do blogue, Ele irá apresentá-la, é uma "estória em cinco capítulos, e então entenderá as razões desta minha dúvida: Usar ou não, o crucifixo da minha mãe. Ela era uma mulher profundamente, melhor, genuinamente católica, e não hipócrita como a Santa Madre Igreja. A caridade e o amor ao próximo, para ela não eram palavras vãs, apenas fachada. a sua religiosidade merece-me respeito, porque era autentica. A religiosidade da estrutura da Santa Madre, não!!!!..... 
Mas vão lá e vejam com os vossos olhos. Depois me dirão.

                                           António Capucha

                        Vila Franca de Xira, 13 de Fevereiro de 2013 


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Estado comatoso.




Desculpem lá estar a usar este púlpito para reflectir sobre questões pessoais e intimas, como se fosse o dono dos touros.... Este espaço é nosso, meu e dos leitores amigos e da Google. Mas acho que este assunto é de interesse comum muito embora eu seja o sujeito da acção. É um assunto que tenho conversado com os meus botões vezes sem conta e nunca cheguei a conclusões que me satisfaçam. A questão é a incontornável sequência de   peripécias da minha estada no Hospital. Mas algures alguma coisa no meu cérebro me mandou voltar à vida, e sair daquele estado comatoso em que recordo apenas um sem número de coisas sob a forma de sonho de enorme realismo, e acho , profundamente acho, que algures nessa amalgama de "estórias" tão irreais  como fantásticas, ou que doutra forma me venha a recordar de alguma coisa que explique este desfecho. Isto porque  sou "Materialista Dialéctico" por opção feita há muitos anos  e,  não é agora que vou virar beato, e acreditar na tese do milagre Esotérico, que Deus e os "anjinhos papudos" tenham feito e assim, me tenham presenteado. Mais de metade das pessoas que conheço no entanto acreditam piamente nesta vertente... Mas eu que sou vaidoso, acredito mais na superioridade da mente, sobre tudo o resto. E qualquer pormenor que ainda não valorizei ou lembro, terá sido causa ou efeito dessa opção do intelecto. Seja como fôr não sou ingrato ao ponto de não estar agradecido, a esse seja lá o que fôr A minha desaparecida e querida Mãe, não teria qualquer dúvida em achar que tinha sido um milagre. E já tinha mandado rezar não sei quantas Missas e ido a Fátima uma porção de vazes. Ainda bem que não teve de passar por isto. Isto e o cancro na mama, da minha querida irmã e sua menina "isá", é a mais nova e a que mais tempo esteve em casa dos pais. Pois sem o apoio de qualquer teoria médica, esses davam-me a morte como certa, Não poderia subreviver aos valores que o monitor apresentava, várias vezes prepararam a família para esse desfecho. Pois estavam enganados, não contaram com o marreta que eu sou..... Continuo a pesquisar e remecher nos insondáveis meandros da mente.... Alguma coisa recordarei que fará a diferença e explicará o mistério. E a questão é mesmo essa, trata-se de algo que não sei, que provavelmente nunca saberei, mas tem que haver uma explicação lógica. E a léguas dos conceitos religiosos mais vulgares. Lembro-me é que uma vez sonhei , um daqueles sonhos hiper-realistas, em que um cabrão de um enfermeiro me encheu o peito de murros. Escusado será dizer que tinha por esse profissional de saúde, um ódio de estimação proeminente, e aqui p'ra nós que ninguém nos ouve, ele era um bom sacana... De resto estive em sítios onde é impossível ter estado, uns completa outros parcialmente inventados, a maioria existe mesmo, recuperei de operações que nunca fiz. Até mostrei a sutura no peito a visitas de pessoas muito queridas. E movia-me num enredo completamente falso mas tão real que fazia impressão. O meu subconsciente, tratava de dar a este devaneios uma sequência com alguma lógica, lembro-me por exemplo de expressar a minha admiração à minha mulher, por ela conseguir encontrar-me sempre, quando estava em lugares completamente improváveis. Como se vê havia sempre um lado lógico que mantinha.... Foram claros os sentimentos de muita ternura que as pessoas que supostamente me visitavam, alardeavam. Sou ainda capaz de os sentir, esses sentimentos quentes e amigos. Sei lá, nalgum lado há-de estar a chave que me escancarou de par em par, as portas da vida. Essa é que é essa. E daqui não saio, daqui ninguém me tira, Teimoso? Sou lá agora!!!  Só um bocadinho!!!!!

                                       António Capucha

                  Vila Franca de Xira, 12 de Fevereiro de 2013

                             

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A não perder





A guerra asséptica....



O melhor exemplo da desumanidade dos homens é a guerra. E tem vindo a refinar-se. Actualmente o agressor nem vê os que vão ser agredidos. Sistemas computadorizados, guiam a carga mortal, cada vez mais mortal, até ao alvo e é claro quem estiver nas imediações é pulverizado. Os estrategos cínicos como sempre foram chamam-lhe: "efeitos colaterais". Este pomposo nome não lhe rouba ou,  faz jus, à ignomínia do acto em si. Desumano e impessoal. Coisa de máquinas, cibernético.... Se perguntarem a um piloto dum caça /bombardeiro moderno se matou alguém na guerra ele dirá que não. Não apontou e disparou contra ninguém. Selecçionou um alvo no computador de bordo e o "lazer" guiou a bomba de efeito retardado, capaz de prefurar dois metros de betão armado e só depois explode, foi apenas e tão só um alvo. O romantismo da guerra foi-se, o ir à guerra ser: dar e lavar, foi chão que deu uvas. Dois exércitos que se comfrontam, expõem o peito às balas, que lutam corpo a corpo e que vença o melhor, já foi. Hoje em dia, quem inventa a razão mais plausivel para conseguir licença internacional para agredir o outro, é quem ganha.... Onde hoje se lê: Defesa da Democracia. Ontem lia-se: Impedir o expancionismo soviético. E há muito mais tempo dizia-se: combater os infieis. Ou fazer a guerra Santa. Nunca faltaram razões para os poderosos imporem a guerra aos mais fracos. É uma receita tão velha, quão velha é a nossa civilização judaico cristã.... Nós, os bons, andamos a brincar com o fogo.... Parece não termos aprendido nada com o Vietename,  o Afeganistão, a Bósnia e por aí fora, agora fomos meter a mão num vespeiro. Tunisia, Egipto a Siria etc, à pois o défice democrático, Está-se mesmo a ver o belissimo resultado desta cegada. E quem é que vai pagar as favas quem é? São as antigas metrópoles, pois então..... E a Europa fronteira ao Mediterrâneo. Já se vê!!! Não há acordo de Chengen, que nos valha.... Urge acabar com estes governos Chauvinistas da Europa.... E os fantoches dos dirigentes da UE. A começar no Presidente e a acabar no Durau Burroso.

                                    António Capucha

                Vila Franca de Xira, 11 de Fevereiro de 2013

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Angola hoje......


PS - Enviado por e-mail pelo mano velho. Obrigado

Boa, amigo.....


afonso dias


e
a sopa dos pobres

apresentam o

CD

FADO ALEIXO

Uma edição independente da Bons Ofícios, associação cultural com sede no Algarve.

FADO ALEIXO é o oitavo CD de originais de Afonso Dias, autor e cantor que fez parte do movimento da balada de intervenção, foi fundador do GAC – Grupo de Acção Cultural e continua a cantar e a dizer poesia onde é preciso.
FADO ALEIXO é um projecto que Afonso Dias acalenta há vários anos e que agora se concretiza mercê do apoio da Direção Regional da Cultura do Algarve, da Fundação INATEL e dos Municípios de Lagoa, Loulé, Castro Verde e S. Brás de Alportel.
FADO ALEIXO é um tributo ao mais criativo e sagaz dos poetas algarvios. Talvez o mais moderno e, seguramente, o mais interventivo socialmente. Foi António Aleixo que elevou a voz do povo às alturas de uma arte maior e foi essa arte que o impôs como figura superior da cultura portuguesa.
FADO ALEIXO traz o poeta Aleixo de regresso ao Fado Tradicional que ele mesmo cantava. Porque Aleixo cantava o Fado. E tocava Guitarra portuguesa. 
O Fado é, neste trabalho, sujeito a alguns “atrevimentos”. Desde logo o recurso a instrumentos pouco habituais: piano, fagote, acordeão, percussões, cavaquinho...,  mas também os arranjos que levam o Fado de volta a territórios que influenciou e  o influenciaram  musicalmente - em África, no Brasil,  nas Caraíbas... Um Fado de percursos e fusões.
Porque o Fado é um viandante e um vadio. Que se mistura e se acrescenta com as viagens.

FADO ALEIXO  ficará disponível – on line e no mercado – no final de Fevereiro e terá   4 apresentações institucionais:

em Loulé, no “Café Calcinha”, o café de Aleixo
16 Fevereiro às 16 horas
em Vila Franca de Xira, no Museu do neorealismo
22 Fevereiro às 21,30
em Setúbal, na Associação José Afonso, cujo patrono foi o primeiro a cantar Aleixo
24 de Fevereiro às 16 horas
no Clube Farense, em Faro, cidade onde Aleixo participou, pela primeira vez, nuns Jogos Florais,
em 1937.
1 de Março, às 21,30 horas


 bonsoficios@gmail.com /afonsodias@sapo.pt96 2610734 – 91 9133910

O homem lá tem qualquer coisinha de especial....




PEDIDO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO

Um advogado de nome Barack Hussein Obama II, na época, 1995,
líder comunitário, membro fundador da mesa diretora da organização sem fins lucrativos Public Allies, membro da mesa diretora da fundação filantrópica Woods Fund of Chicago, advogado na defesa de direitos civis e professor de direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago, Estado de Illinois (e atual presidente dosEstados Unidos da América) numa certa ocasião pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera sua casa num furacão e queria reconstruí-la.
Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia.
O advogado Obama levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803.
Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte
resposta: "Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi apresentada uma certidão do registro predial.
Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803.
Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registro anterior a essa data." Irritado, o advogado Obama respondeu da seguinte forma:
"Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156. Verificamos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registro.
De fato, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubessem que a Luisiana foi comprada, pelos EUA à França, em 1803.
Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana, antes dos EUA terem a sua propriedade, foi obtido a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha.
A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um navegador e explorador dos mares chamado
Cristóvão Colombo, casado com dona Filipa, filha de um navegador de nome Perestrelo. Este Colombo era pessoa respeitada por reis e papas e até ouso aconselhar-vos a ler sua biografia para avaliar a seriedade de seus feitos e intenções. Esse homem parece ter nascido em 1451 em Gênova, uma cidade que naquela época era governada por mercadores e banqueiros, conquistada por Napoleão Bonaparte em 1797 e atualmente parte da Região da Ligúria, República Italiana.
A ele, Colombo, havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha.
A boa rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo.
Presentemente, o Papa – isso, temos a certeza de que os senhores
sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é
comumente aceite - criou este mundo a partir do nada com as palavras Divinas: Fiat lux que significa "Faça-se a luz", em língua latina.
Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor
da região chamada Luisiana por que antes, nada havia.
Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens
remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o
Banco também.
Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.
Senhores, se perdurar alguma dúvida quanto a origem e feitos do
descobridor destas terras, posso adiantar-lhes que desta dúvida,
certeza mesmo, só Deus a terá por que Inúmeros historiadores e
investigadores, concluíram baseados em documentos que, Cristóvão Colombo, nasceu em Cuba (Portugal) e, não em Gênova (Itália), como está oficializado: Segundo eles, em primeiro lugar, Christovam Colon, foi o nome que Salvador Gonçalves Zarco, escolheu para persuadir os Reis Católicos de Espanha, a financiar-lhe a viagem à Rota das Índias, pelo Ocidente, escondendo assim a sua verdadeira identidade. Segundo, este pseudônimo não aparece por acaso, porque Cristóvão está associado a São Cristóvão, que é o protetor dos Viajantes (existe inclusive uma ilha batizada de São Cristóvão).
Cristóvão, que também deriva de Cristo, que propaga a fé, por onde anda, acresce que Cristo, está associado a Salvador (1º nome
verdadeiro do ilustre navegador).
Colon, porque é a abreviatura de colono e derivado do símbolo das suas assinaturas"." ( Duas aspas, com dois pontos no meio).
Terceiro, Salvador Gonçalves Zarco, está devidamente comprovado, nasceu em Cuba ( Portugal) e, é filho ilegítimo do Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco.
Quarto, era prática usual na época, os navegadores darem às primeiras terras descobertas, nomes religiosos, no caso dele, foi São Salvador (Bahamas), por coincidência ou talvez não, deriva do seu primeiro nome verdadeiro, a segunda batizou de Cuba (Terra Natal) e, seguidamente Hispaniola (Haiti e República Dominicana), porque estava ao serviço da Coroa Espanhola.
Quinto, a "paixão" pelos mares, estava no sangue da família Zarco, nomeadamente em, João Gonçalves Zarco, descobridor de Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira e da Ilha da Madeira (1419), com o sogro de "Christovam Colon", Bartolomeu Perestrelo.
Por fim, em sexto, existem ilhas nas Caraíbas, com referência a Cuba (além da mencionada Cuba; São Vicente, na época existia a Capela de São Vicente, da então aldeia de Cuba).
Posteriormente (Sec-XVI), foi edificada a atual Igreja Matriz de São Vicente.
São coincidências (pseudônimo, nome das ilhas, família nobre e ligada ao mar, habitou e casou em Porto Santo, ilha que fica na Rota das Índias pelo Ocidente), mais do que suficientes, para estarmos em presença de Salvador Gonçalves Zarco e, conseqüentemente do português Christovam Colon.
Christovam Colon, morreu em Valladolid (Espanha) em 1506, tendo os seus ossos sido transladados, para Sevilha em 1509, contudo em 1544, foram para a Catedral de São Domingos, na época colônia espanhola, satisfazendo a pretensão testamental do prestigiado navegador.
A odisséia das ossadas não ficaria por aqui, porque em 1795, os
espanhóis tiveram de deixar São Domingos, tendo os ossos sido
transferidos para Cuba (Havana), para em 1898, depois da independência daquela ilha, sido depositados na Catedral de Sevilha.
Coincidência ou não, em 1877, os dominicanos, ao reconstruírem a Catedral de São Domingos, encontraram um pequeno túmulo, com ossos e intitulado “Almirante Christovam Colon".
Existem na Ilha da Madeira e nos Açores, pessoas da famílias Zarco, descendentes diretos de João Gonçalves Zarco e, conseqüentemente da mãe (Isabel Gonçalves Zarco) de Christovam Colon, disponíveis para darem uma amostra do seu cabelo aos cientistas, para analisar o seu DNA e, para comparar os seus resultados nas ossadas do navegador, se, efetivamente forem as pretensões deste Banco para certificar-se da origem do navegador.
Quanto a Deus, ainda não tenho sua biografia, somente sei que caso a conseguisse, até o maior e mais potente computador do planeta não seria suficiente para comportar um resumo do resumo da mesma, por isso sugiro-vos educadamente e após muito pensar, que, por serem banqueiros e, portanto poderosos, tentem por vossos meios.
Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo.
                                    Barack Hussein Obama II
Advogado



*O empréstimo, claro, foi concedido.*

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Neo-Realismo



Rotinas....



Das minhas rotinas mais recentes a higiene e manutenção do saco da colonostomia é a mais exigente de todas. Para quem não sabe, uma colonostomia é uma técnica cirúrgica que consiste no corte de uma parte do intestino grosso que está afectado por qualquer patologia. No meu caso tinha um tumor maligno que tinha que ser removido. Depois o intestino vem terminar num buraco feito no abdómen, chamado "estôma" por onde saem as fezes. estas acumulam-se num saco que é colado à barriga e claro tem que ser mudado com frequência. No caso daqueles que eu uso, podem ser esvaziados  para um saco do lixo conforme fôr enchendo. Bom isto é uma conversa de merda! Literalmente.... De merda.... É uma rotina que executo várias vezes ao dia. A experiência é tal, que até já sei  que alimentos provocam o quê, em termos de periodicidade e consistência. Estou perfeitamente adaptado, que não acomodado.... Farei daqui por uns tempos, talvez um ano, uma operação destinada a repor o tubo intestinal até ao olho do cu. Mas até lá, que não me doa a cabeça.... Há para o efeito vários modelos e várias marcas a concorrer entre si, pelo seu consumo, aquelas que melhor serviram os meus objectivos, porque de mais fácil manutenção, compõem-se de duas partes, uma que cola ao corpo chamado "base" e o saco propriamente dito que encaixa na base com  um fecho do tipo das "Tuparueres", com um fecho de segurança. Ainda assim dá trabalho e requer alguma perícia. O que eu penei antes de a adquirir. Grandes sujeiras fiz, até chegar à perfeiçao actual. Como em tudo o mais, o pior já lá vai..... O meu ânimo triunfou sobre o desânimo, que poderia ocorrer, caso eu o permitisse, ou cedesse ao infortúnio.  

                                                António Capucha

                              Vila Franca de Xira, 8 de Fevereiro de 2013