O melhor exemplo da desumanidade dos homens é a guerra. E tem vindo a refinar-se. Actualmente o agressor nem vê os que vão ser agredidos. Sistemas computadorizados, guiam a carga mortal, cada vez mais mortal, até ao alvo e é claro quem estiver nas imediações é pulverizado. Os estrategos cínicos como sempre foram chamam-lhe: "efeitos colaterais". Este pomposo nome não lhe rouba ou, faz jus, à ignomínia do acto em si. Desumano e impessoal. Coisa de máquinas, cibernético.... Se perguntarem a um piloto dum caça /bombardeiro moderno se matou alguém na guerra ele dirá que não. Não apontou e disparou contra ninguém. Selecçionou um alvo no computador de bordo e o "lazer" guiou a bomba de efeito retardado, capaz de prefurar dois metros de betão armado e só depois explode, foi apenas e tão só um alvo. O romantismo da guerra foi-se, o ir à guerra ser: dar e lavar, foi chão que deu uvas. Dois exércitos que se comfrontam, expõem o peito às balas, que lutam corpo a corpo e que vença o melhor, já foi. Hoje em dia, quem inventa a razão mais plausivel para conseguir licença internacional para agredir o outro, é quem ganha.... Onde hoje se lê: Defesa da Democracia. Ontem lia-se: Impedir o expancionismo soviético. E há muito mais tempo dizia-se: combater os infieis. Ou fazer a guerra Santa. Nunca faltaram razões para os poderosos imporem a guerra aos mais fracos. É uma receita tão velha, quão velha é a nossa civilização judaico cristã.... Nós, os bons, andamos a brincar com o fogo.... Parece não termos aprendido nada com o Vietename, o Afeganistão, a Bósnia e por aí fora, agora fomos meter a mão num vespeiro. Tunisia, Egipto a Siria etc, à pois o défice democrático, Está-se mesmo a ver o belissimo resultado desta cegada. E quem é que vai pagar as favas quem é? São as antigas metrópoles, pois então..... E a Europa fronteira ao Mediterrâneo. Já se vê!!! Não há acordo de Chengen, que nos valha.... Urge acabar com estes governos Chauvinistas da Europa.... E os fantoches dos dirigentes da UE. A começar no Presidente e a acabar no Durau Burroso.
António Capucha
Vila Franca de Xira, 11 de Fevereiro de 2013
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