Há dias numa reunião, dos manos, em casa do meu falecido pai, uma irmã , a Ninita, deu-me uma cruz em metal com madeira embutida (que ela, a minha mãe, acreditava ter sido da cruz original onde os romanos penduraram o pobre homem), e com o Cristo agonizante nela pregado, foi pretença da minha mãe. Tenho uma vontade enorme de comprar um cordão de prata e pô-lo ao pescoço. Não fora ele o símbolo máximo do cristianismo e já o teria feito, em homenagem à minha querida mãe. Considerando no entanto o simbolismo da imagem do homem, pregado na cruz, para os crentes, a chave da sua crença, eu vejo sobretudo a falta de respeito pela morte dele, explorada até mais não pelos ditadores da fé cristã. Mais próprio seria de uma seita de sádo-mazoquistas que elegem, o sofrimento como meta da salvação... Isso mesmo descrevo alargadamente num "post" neste blogue, de seu nome:" A Breve e Verdadeira "estória" do Atleta", em que se relatam com doses elevadas de ironia, as peripécias da vida do Cristo, suas origens e vida "dito pública". Se o estimado leitor escrever o titulo na barra que diz: "pesquisar neste blogue", na primeira página do blogue, Ele irá apresentá-la, é uma "estória em cinco capítulos, e então entenderá as razões desta minha dúvida: Usar ou não, o crucifixo da minha mãe. Ela era uma mulher profundamente, melhor, genuinamente católica, e não hipócrita como a Santa Madre Igreja. A caridade e o amor ao próximo, para ela não eram palavras vãs, apenas fachada. a sua religiosidade merece-me respeito, porque era autentica. A religiosidade da estrutura da Santa Madre, não!!!!.....
Mas vão lá e vejam com os vossos olhos. Depois me dirão.
António Capucha
Vila Franca de Xira, 13 de Fevereiro de 2013
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