Aterra do nunca, é aqui senhores.... É entrar senhorias.... Venham ver com os vossos olhos a terra do nunca, em qualquer outro lugar as coisas terminam da mesma forma que começaram, como a vida... Se teve começo necessariamente terá um fim, tão natural, e temporal como o nascimento, se este não tiver ocorrido então o outro, o final, nunca ocorrerá. É a ordem natural das coisas, não é verdade. Mas não na terra do nunca. não se sabe bem porquê mas as coisas nunca acabam. E também alguma vez tiveram inicio.... Simplesmente se prepetuam no espaço e no tempo, sem necessidade de origem, ou que se questione a seu fim. Apenas as formas de vida mesquinhas escapam a esta ordem perversa, as formigas e bicharocos que tais, por falta de dimensão, diria, têm uma existência comum. Os humanos por exemplo nascem, mas coitados, trazem logo de inicio, sem poder de escolha, o pecado... Veneal assim chamado dada a sua condição veneal. depois a sua vida é um tornear constante dos pecados que se lhe atravessam nos caminho e que não têm fim próprio, só cessam com a sua morte. Avida dos cidadãos começa com o pecado e termina com pecados, de modo que ninguém ganha o Céu, e vão alimentar a fornalha do inferno que é a energia que aquece as caldeiras da climatização do Céu. Isto é servem para o mesmo que os Judeus serviram para os Nazis. Os religiosos, dizem ser a justiça Divina... Mas eu acho que não passa de uma artimanha dos manhosos do costume para prepetuar o seu poder, dito itemporal, porque não se lhe conhece um inicio, e não se vislumbra um fim. Ou não estivesse-mos nós na terra do nunca......
António Capucha
Vila Franca de Xira, 24 de Abril de 2013
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