Baixa
a garímpa, meu cavalo!
Não
te empines, baixa’manta
Refreia
o galope, esconde o halo
Quem
te sabe, sempre se espanta.
Na
mesa de cabeceira treneluz a vela
Sobre
a cama meu corpo nu
Ao
lado o vazio, ainda tem o cheiro dela
Sonho-te
a meu lado, acordo, e lá estás tu
Ancas
redondas e coxas esculturais
Cabelos
sobre o travesseiro
Seios
levemente esbatidos, diria…
No
meio um tufo de pelos não estão a mais
E
o sonho, segue seu percurso altaneiro
Um
cheiro a café fresco desperta-me…. Bom dia!
António Capucha
Vila Franca de Xira,2 de Agosto de 2013
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