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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Afonso Dias apresenta: 13 um novo CD de originais

Já aqui falamos dele, aliás, deles : do Afonso e do CD. Isto a propósito do seu lançamento- do CD - que teve lugar no museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira. Não por acaso. É que esta terra é o berço deste como de outros intervenientes politico culturais. O Afonso, é talvez a  mais alta expressão,  desta nossa geração, nesta matéria. Estou absolutamente firme em relação a isso.   
Recebi entretanto um "e-mail", com as realizações integradas no lançamento deste seu último CD de músicas. Bem como um texto do próprio, que não resisto a publicar, no qual perpassa a sua inata informalidade  e autenticidade, e sempre dá para entender melhor a intensidade da intervenção deste cidadão do Mundo, com quem tenho o privilégio de ter cruzado a vida, de que resultou uma amizade que me enche de calor e conforta o espírito. Apesar da distância física que nos separa, não é esta suficiente para arrefecer seja o que for. É que, partilhámos, e partilhamos, tantas coisas, que ainda que pudéssemos somar algebricamente o que cada um nutre pelo outro, nem assim conseguiria ficar claro e cabalmente explicito, o que nos une.

Obrigado Afonso... Bem hajas.

           tonica

Afonso Dias - foto José Serra

outono / inverno 2010


afonso dias
apresenta

13

um novo CD de originais


que se chama 13 porque sim - e também porque tem nele 13 canções -  porque 13 é número de magias negras e brancas , associadas à sorte e ao azar - porque o azar é como a água benta: cada qual toma a que quer, embora haja acidentes e quanto a isso paciência, pá - porque a sorte é como a vida: melhora se a gente puxa por ela -  e porque as cantigas continuam a ser precisas para mostrar as nossas zangas, partilhar os nossos afectos,  esbanjar a nossa solidariedade.

e para denunciar a mentira e a iniquidade – sempre!

o afonso dias continua o que sempre foi – um cantor de intervenção, um cidadão atento e participativo, um militante da cultura e da vida.

13 é, pois, um disco de canções de intervenção - políticas, claro -
e de amor, evidentemente – e  divertidas, quase sempre, que para tristezas basta o que basta.


apresentações públicas já agendadas:

museu do neo-realismo - Vila Franca de Xira
16 outubro - 16 horas

convento S. José – Lagoa
28 outubro - 21.30 horas


auditório Maestro Frederico de Freitas
Sociedade Portuguesa de Autores – Lisboa
12 novembro – 18 horas

Círculo de Arte e Recreio – Guimarães
19 novembro – 21.30 horas

Biblioteca António Ramos Rosa – Faro
7 dezembro  - 18 horas

Biblioteca Municipal Vicente Campinas – Vila Real de S. António
10 dezembro – 21.30 horas

Biblioteca Álvaro de Campos – Tavira
11 dezembro – 21 horas


(falta fixar inúmeras datas – Lagos, Portimão, Loulé, Serpa...)






13
integralmente produzido no Algarve

é uma edição
bons ofícios – associação cultural

bonsoficios@gmail.com
pechão – olhão
algarve





Notas para um curriculo, pedem-me.
E com essa de eu escrever a meu respeito é que me tramam...

Digo o quê?

Que sou cantor, compositor, poeta, actor e "dezedor" de poesia há dezenas de anos?
Que já gravei este mundo e o outro de discos e CD's:
    4 álbuns com o GAC nos anos de Revolução,
    6 CD’s de originais a solo,
    1 CD infantil,
    9 CD’s de poesia (do projecto “selecta”)
    3 CD's de poesia (do projecto Cantando espalharey)
Que ainda só publiquei 2 livros de poesia e tenho alinhavados outros 2?
Que escrevo crónicas em jornais para aliviar inquietações cívicas e zurzir algumas cabeças brutas?
Que já fiz centenas (muitas!) de espectáculos, recitais, serões, tertúlias...? E sempre nas melhores companhias – Manuel Freire, Fanhais, Fanha, Zeca, Tino Flores, Fausto, GAC...
Que estou sempre com, pelo menos, mais um projecto em carteira?
Que estou sempre disponível para a amizade e a solidariedade?
Que amo os meus filhos, os meus netos, a minha mulher e os meus amigos?
Que sou um maratonista da vida?

E a quem é que isso tudo interessa?
O que interessa mesmo é não ter pressa e não perder tempo.

 afonso dias

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