Mais uma etiqueta a menos. Sou profundamente alérgico a estas coisas que pespegam nas camisolas e que me fazem uma comichão danada no pescoço. Normalmente não resisto e zás, estrirpo-as, A naifa de cabo branco e de pequena lâmina que uso para descascar fruta e que anda sempre comigo, serviu para esse efeito. Foi comprada em Peniche numa loja fandanga onde comprava os artigos para a pesca, iscos e tudo, anzois, linha canas , carretos... São velhos amigos, e como tal serviram-me bem, o raio da naifa corta muito bem e já com perto de um ano de uso, não precisa de ser afiada. Já tem a sua "estória", uma vez estava numa esplanada ao pé do Mar em peniche com a D, Anita e a D. Teresa, e trouxeram para a mesa as entradas, entre elas um queijinho, saloio e saladinhas de marisco, com faquinhas e garfinhos pequenos para picar nas saladinhas de marisco. Eu ripo da navalhinha para cortar o queijo em tiras finas, Porque as faquinhas não cortavam nada, o dono do restaurante viu e disse: essa da navalha é que me mata.... E no Montijo várias vezes me caiu do bolso e voltava sempre a aparecer, quase todos a conheciam porque eu a cedia aos vizinhos de mesa para descascarem as macãs mais rebeldes. Uma navalhinha e pêras.... E serviu hoje para estirpar a malvada etiqueta da t'shirt, que me incomodava...
António Capucha
Vila Franca de Xira, 19 de Julho de 2013
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