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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Espectáculo de lançamento do CD do Afonso Dias ( a comprar)

Afonso Dias Foto José Serra

E de Outubro se fez Abril
A arte e criatividade tem destas coisas e uma delas é mudá-las!!!! Às coisas!
E faz isso através das pessoas. Electrizando-as….
Num espectáculo, nós, o público, certinho direitinho nos seus lugares. E lá no palco, eles, os “Artistas”, formais no seu estatuto, a debitarem a sua “redondilha”, redondinha e certinha direitinha….
Mas, e se do palco afinal, em vez da sua formalidade, o artista disser do que nós temos atravessado na garganta e não sabemos ou não podemos dar-lhe expressão? Então deixa de se saber onde acaba o palco e começa o público. E este subtil cocktail enche a sala, aliás, extravasa a sala, vai até onde nos leva a imaginação.
No passado Sábado (16de Outubro) foi isso que se deu no auditório do Museu do Neo-Realismo em Vila Franca, cidade. O Ex habitante de Vila Franca, ex Deputado constitucional, Ex membro dos GAC (grupo de acção cultural) de boa memória. Hoje refugiado no quente Algarve, onde continuou a sua actividade artística. AFONSO DIAS, tem produzido vários CD’s. ultimamente de poemas dos nossos maiores autores, e uma incursão pelo eterno e misterioso Fado e também faz teatro, escreve poesia e não só.
Desta feita regressou à canção sempre interventiva, claro, Com o CD de seu nome 13. Porque são treze as canções, porque nasceu a um dia treze, e porque sim.



Foto josé Serra

foto José Serra

 Convidou para o lançamento e para o acompanharem neste regresso às origens da sua consciencialização política, esta simpática terra que é a nossa, Os seus amigos de longa data: MANUEL FREIRE, TINO FLORES E PEDRO LOBO ANTUNES.
E estas quatro figuras tomaram conta da sala, que se revelou pequena para as pessoas que ali acorreram.
Foram mordomos cozinheiros e comensais do grande ensopado, que ali ferveu em lume nem sempre brando como devia, e a idade média dos presentes aconselhava.
Abril, sempre à espreita, e um brilhozinho maroto nos olhos de cada um, que explodiu no final com toda a gente sem conseguir estar quieta no lugar, entoando o: Nascem Flores do Pedro Lobo Antunes. Que foi… É, o Hino do 34. O nº da casa do bairro do CASI, onde todos nós vivemos, fizemos política, amor e nascer flores, tudo às molhadas…..
Faltaram alguns amigos; porque de todo não puderam estar, e outros porque já cá não estão de todo….
A tudo e a todos recantámos e trouxemos à cena. Rememoramos sobretudo o facto de termos sido lindos, cantarmos bem e desencadearmos invejas e o pior que o fél dos fascistas de merda, conseguem segregar…. E resistimos….
FOI LINDO…SOMOS LINDOS  !!!!!

    

Pedro Lobo Antunes a cantar as Flores - foto José Serra
                         António Capucha
           Vila Franca de Xira, Outubro de 2010

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