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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Último Imperador Azteca Guaicaipuro Cuatemoc



Alertado pela minha filha, Diria melhor: repreendido pela minha filha por ingenuamente acreditar em tudo o que vem na "net"E após aguentar estoicamente a exibição da sua douta superioridade, resolvi seguir-lhe as pisadas e pesquisar esta coisa do discurso da mensagem anterior..... Muito provavelmente O autor, ou autores, do texto não terão tido essa intenção. Mas resulta que o tal Embaixador, aparentemente não existe. Aliás esse nome corresponde ao último Imperador Azteca Guaicaipuro Cuatemoc (ver e ouvir vídeo abaixo). E a ser verídica a intervenção do senhor  na tal cimeira , também não me custa imaginar que uma qualquer mão morta, lhe tenha apagado o rasto e dado um sumiço do homem na "net".... 
Existem diversas entradas deste exacto texto em diversas línguas. Ora numa curva mais apertada do seu percurso alguma alma penada, resolveu criar uma expressão mais humana e terá criado a figura do tal embaixador a desancar nos senhores importantes da Europa, esquecendo-se de acentuar a sua condição metafórica. O intuito provável terá sido, digo eu, conferir-lhe idoneidade e acabar com a anonimato. Alguns observadores não fazendo comentários à ideologia implícita, sustentam que um grupo de intelectuais Sul Americanos o terá composto e simbolicamente atribuido ao ùltimo Imperador azteca. E ISSO BASTARIA PARA ACORDAR AS CONSCIÊNCIAS. O ACRESCENTO DE UMA PERSONAGEM ACTUAL RETIRA-LHE: PRIMEIRO, CREDIBILIDADE, À MENSAGEM DIFUNDIDA.
E DEPOIS, RETIRA-LHE O SIMBOLISMO TODO.
Haja ou não fraude Histórica no assunto, não é justo retirar mérito ao texto. Se ele foi ou não, atirado à cara dos nossos governantes actuais da Europa, isso é detalhe.....
Assim na forma de manifesto anti- Imperialista aqui vai em nome da honestidade intelectual.... A devida correcção e o evidente pedido de desculpas.....A autoria do texto, segundo este vídeo, é de Luis Britto Garcia.




 Extraído do blogue de Maria Frô:
A primeira vez que li o texto A Verdadeira dívida (às vezes identificado como “A Dívida externa da Europa” ou “Índio não quer mais apito”) foi em junho de 2002. Ele me chegou por e-mail, sendo apresentado como a transcrição de um discurso do cacique indígena Guaicaipuro Cuatémoc em uma reunião de líderes de governo na Europa. E me seduziu, é claro, porque é uma excelente idéia bem desenvolvida: se a América Latina deve à Europa, a recíproca também é verdadeira; se a nossa dívida é enorme e, a essa altura, impossível de ser paga, a deles é imensamente maior e quase incalculável. A única diferença é que, quando do endividamento do terceiro mundo, chama-se financiamento ao que na verdade é a velha usura; antes, quando os recursos naturais do novo mundo foram “transferidos” para a Europa, entre os séculos 16 e 18, não se chamava empréstimo, mas colonialismo, ao que na verdade era roubo puro e simples. A conclusão é velha e óbvia como as bases do marxismo: o arcabouço jurídico do capitalismo, que permite a cobrança de juros na transferência de recursos entre as nações, só é possível sobre uma base histórica de banditismo. 
“A Verdadeira dívida” é um lúcido ensaio sobre a dívida do terceiro mundo e sua impossibilidade lógica, podendo inclusive ser aplicado aos países da África e Ásia sem grandes modificações. 

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