José de Almada Negreiros, poeta d'orfeu, futurista e tudo, espírito rebelde e insubmisso, reza a História que fraquejou e terá ficado desvanecido por o ditador Salazar, se lhe ter referido elugiosamente. De tal maneira venerador, que nem pareceu o mesmo que condenou o canastrão do Julio Dantas à morte, pim..... Enfim coisas.... Um homem também tem direito a fraquejar ao menos uma vez na vida. Mas custa-me.... tê-lo visto como o vi no zip-zip, olhos imensos e irreverentes, a desferir bordoada a torto e a direito à acordar consciências. Bom, não faz mal foi um tropeção. Dou-lhe o privilégio da dúvida..... Ele lá sabe o que aquilo significou.... não foi a primeira nem será por certo a única vez que figuras que aprendi a respeitar, são apanhadas na voragem da vulgaridade. eu próprio que tenho peneiras de ser invulgar, exclusivo, dou comigo a ser ser mais vulgar que um qualquer. Sim que eu não sou um qualquer. ou por outro sou-o, mas diverso.
António Capucha
Vila Franca de Xira, 10 de Dezembro de 2012
António Capucha
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