Autralophitecos |
Luci, Já tinha visto a sua imagem reflectida nas águas límpidas e quietas do charco que ladeava o acampamento dos seus hospedeiros. Por saber que era tão diferente deles, sabia que tinha sido adoptada. Eles todos eram mais macacoides que ela, e a sua pelagem era negra ao passo que a sua era loira, e nenos densa. E depois haviam outras diferenças, ela sentia curiosidade em perceber o que parecia determinar a sucessão das noites e dos dias. Das estrelas visiveis no verão e no inverno quando as nuvens as deixavam ver. E sabia, de ter visto os pais, semear milho e outras coisas, que os australopihtecos desconheciam totalmente. Isto e mais coisas que sentia ou sabia completamente, levavam-na a concluir que era kromanhom. Brincava com as outras crianças, mas estas pareciam-lhe muito selvagens, sempre em busca do desforço físico, treinando para serem bons caçadores e guerreiros. Eles. E elas, boas curtidoras de peles e fazedoras de comida. Ela sabia com algum empenhamento, fazer fogo. E eles tinham que andar com ele atrás, de acampamento em acampamento. Eles seguiam as manadas de veados e porcos. e ela escolhia um local bonito e bom e aprendia a viver do que existia, ou semeava. As australophitecas, tinham os filhos que qualquer adulto fizesse a fineza de lhe fazer, apanhando-a de rabo alçado, e exposto à cópula.
Ela percebeu que também era mulher quando um belo dia os seios lhe cresceram, belos como dois marmelos e sem pêlo. Ela já andava desconfiada.... aquela mania de urinar de gatas, ao passo que os machos jovens urinavam em pé e de jacto. Subitamente, começou a reparar nas suas formas arredondadas e reparou que era bonita. os cabelos caiam-lhe pelos ombros em grossos rolos cor de ouro, e uma espécie de febre pregava-se-lhe no ventre, dando-lhe uma coceira desgraçada. Depois tudo passava, como um longo espreguiçar. E sentia-se bem! Por essa altura deu consigo a reparar quão belo era o moço australophitecos. que tinha uns olhos que pareciam carvões a arder, quando olhava para ela. E logo ali decidira, que era aquele que havia de tê-la como mulher e não um palermoide qualquer, que a visse de rabo alçado. Um belo dia, junto ao regato, onde ia buscar água, cruzou-se com ele e provocou que se roçassem, um no outro. Como que por magia este pegou-a pelos ombros e ela deixou-se cair para trás, ficando cara a cara com ele por cima, a tentar dominar a respiração que lhe disparara. Ela abriu as pernas e sem que ele o pudesse evitar o seu australopithecos gorducho, penetrou-a inapelávelmente, daí ao extase, foi um fósforo, e assim unidos nesse amplexo rebolaram no chão, possuídos de prazer nunca sentido. Mais tarde ela sentiu que a lisura do seu ventre, já tinha tido melhores dias. E começou a sentir que algo se mexia dentro dela. todas as vezes que estavam juntos repetiam a dança que lhes dera tanto prazer. e ela reparou que de cada vez parecia sempre a primeira. Por alturas do inicio do frio, começaram a preparar a mudança do acampamento indo atrás das manadas de veados que perseguiam novas pastagens. Luci e o australophitecos bonito decidiram ficar. o sítio era bom havia água com fartura muita caça e terras aráveis. à volta. E tinham-se um ao outro, o que não era pouco. Entretanto nasce um pinpolho, misto de kromanhom e australophitecos, lindo. cor de fogo e de olhos verdes profundos como os da mãe e desengomado e escorreito como o pai. Eles não sabiam mas foram a primeira célula homenídia, a tornar-se sedentária, um grande passo para a humanidade. E tudo porque a Luci, não aceitou a assimilação cultural dos seus pais adoptivos. Acho que eles inventaram o amor tal como o conhecemos. Telo-hão inventado????..... Ou foi um acaso como quase tudo na evolução da espécie?
António Capucha
Montijo, 14 de Agosto de 2012
Ela percebeu que também era mulher quando um belo dia os seios lhe cresceram, belos como dois marmelos e sem pêlo. Ela já andava desconfiada.... aquela mania de urinar de gatas, ao passo que os machos jovens urinavam em pé e de jacto. Subitamente, começou a reparar nas suas formas arredondadas e reparou que era bonita. os cabelos caiam-lhe pelos ombros em grossos rolos cor de ouro, e uma espécie de febre pregava-se-lhe no ventre, dando-lhe uma coceira desgraçada. Depois tudo passava, como um longo espreguiçar. E sentia-se bem! Por essa altura deu consigo a reparar quão belo era o moço australophitecos. que tinha uns olhos que pareciam carvões a arder, quando olhava para ela. E logo ali decidira, que era aquele que havia de tê-la como mulher e não um palermoide qualquer, que a visse de rabo alçado. Um belo dia, junto ao regato, onde ia buscar água, cruzou-se com ele e provocou que se roçassem, um no outro. Como que por magia este pegou-a pelos ombros e ela deixou-se cair para trás, ficando cara a cara com ele por cima, a tentar dominar a respiração que lhe disparara. Ela abriu as pernas e sem que ele o pudesse evitar o seu australopithecos gorducho, penetrou-a inapelávelmente, daí ao extase, foi um fósforo, e assim unidos nesse amplexo rebolaram no chão, possuídos de prazer nunca sentido. Mais tarde ela sentiu que a lisura do seu ventre, já tinha tido melhores dias. E começou a sentir que algo se mexia dentro dela. todas as vezes que estavam juntos repetiam a dança que lhes dera tanto prazer. e ela reparou que de cada vez parecia sempre a primeira. Por alturas do inicio do frio, começaram a preparar a mudança do acampamento indo atrás das manadas de veados que perseguiam novas pastagens. Luci e o australophitecos bonito decidiram ficar. o sítio era bom havia água com fartura muita caça e terras aráveis. à volta. E tinham-se um ao outro, o que não era pouco. Entretanto nasce um pinpolho, misto de kromanhom e australophitecos, lindo. cor de fogo e de olhos verdes profundos como os da mãe e desengomado e escorreito como o pai. Eles não sabiam mas foram a primeira célula homenídia, a tornar-se sedentária, um grande passo para a humanidade. E tudo porque a Luci, não aceitou a assimilação cultural dos seus pais adoptivos. Acho que eles inventaram o amor tal como o conhecemos. Telo-hão inventado????..... Ou foi um acaso como quase tudo na evolução da espécie?
António Capucha
Montijo, 14 de Agosto de 2012
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