Quando o dia nos sorri. Não há nada a fazer! Derradeiramente, somos invadidos por uma onda de positivismo e não adiantam razões em contrário que os espantalhos nos agitem em frente dos olhos.Tudo será um mar de rosas. Até o Benfica parece de gente bem, um tudo nada enganados, mas indubitavelmente, gente. Óh manos, desculpem lá mas é assim mesmo. Estou a vender quase ao preço de compra. Ainda acabo por ser multado pela autoridade da concorrência, que como se sabe é branda com os ricos e poderosos, e é agreste, com os pobres e deserdados da sorte. Sabeis em que grupo me acolho? não preciso de meter mais na carta. Ocorreu-me entretanto que há pessoas a quem me afeiçoei, aqui nesta praça velha do Montijo quando, ainda bem que esse pensamento me ocorreu em dia "in", que será de mim orfão, desses amigos e amigas, quando acontecer que algum deles se vá embora por qualquer razão. andarei a bater com a cabeça nas paredes? Algo me diz que não! Na vida há sempre coisas boas e menos boas, basta optar sempre pelas boas. É claro que se torna necessário sabe-las distinguir umas das outras. Mas mais carolada menos carolada, hei-de conseguir.
Hoje pela fresca da manhã, estive a observar dois pardais atrevidos a saltitar contentes e vaidosos da sua plumagem castanha e preta, a mordiscar sementes em hastes mais longas, e despudoradamente ali à nossa frente, atrevidos. Aquilo deu-me cá uma alma que só visto. Fiquei logo ali a saber que o dia me ia correr bem. Filhos da mãe dos pardalitos. Quem é que lhes confere este poder de dizer-nos: vai em frente, os caminhos nunca acabam. Intuí com alguma facilidade, que é preciso ter a pestana aberta e sem peias olhar simplesmente, o que se nos oferece ver.
A vida é mesmo bela.....
António Capucha
Montijo, 4 de Setembro de 2012
António Capucha
Montijo, 4 de Setembro de 2012
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