A alma apertadinha entre as costelas e o coração, este a bater por bater sem sentido nem destino. Estou limitado aos avisos sérios que me foram dirigidos o fim de semana passado. O coração não entende, mas submete-se, a alma não percebe e definha. Tanta maldade é demais para uma alma habituada a voar largo e alto ou rasante, ao sabor da pressão atmosférica. E isto porque não consegue eximir-se às leis Universais da física. Não consegue, nem quer. Crente que é, de que tudo, mesmo o mais elaborado sentimento, ou o mais frugal instinto, mesmo o mais subtíl, é forcosamente uma reacção quimica dos elementos que constituem o cérebro, que acredito parem os sentimentos. e tudo o que nos diz respeito, desde os movimentos a este elaborado acto de escrever. Não há computador , por mais sofisticado que seja, que se aproxime deste género ou dimensão do nosso ser. Somos sublimes. Felizes os religiosos que simplificam esta nossa dimensão, resumindo-a ao espírito do criador que vive em nós. Sugestão simpática, mas não obrigado. prefiro encarar a dura realidade. A nossa dimensão, quando muito cósnica Mas limitadas às leis universais da física. Manueis e Joaquinas enquanto outros são basaltos ou granitos, pinheiros, ou ciprestes; céu ou estrelas, cometas ou meteoros, chuvas ou ventos, oceanos ou florestas. Veredas escorregadias, estas. Descendemos dos macacos? Não destes naturalmente. estes de agora já são fruto da evolução de outros anteriores o que teremos eventualmente é antepassados comuns, e é um pau. Custa assim tanto aceitar isto? A minha Santa sogra acredita piamente na inteligência da sua gata, que só lhe falta ler, e escrever à máquina. E também acredita que um Deus, é o criador de todo o Universo conhecido e a descobrir. É tudo uma questão de acreditar. Ou não crer. Deve pensar-se que há cérebros capazes de permutas químicas mais elaboradas no mesmo espaço temporal e essa é a grande diferença entre o crer simplesmente ou duvidar, questionar e reflectir até achar o mais provável. De qualquer maneira sabe-se seguramente sabido que muito ou menos um tanto, são apenas e só permutas químicas e trocas de informações nelas contidas.
Isto vale uma boa discussão, não é?
Por mim estou ao dispor.....
António Capucha
Montijo, 11 de Setembro de 2012
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