Ela atravessou a rua no seu passo elástico, as pernas altas e firmes bem lançadas nuns quadriz bem desenhados, costas direitas e um ligeiro dar do ombros, onde repousava a frondosa cabeleira castanha escura, em contraponto, com o rebolar das ancas de nádegas arredondadas e airosas. Respirava saúde e confiança na sua aparência. E tinha boas razões para isso, digo eu que não sou d'intrigas. Que mal pode haver na beleza? Trazia vestida uma vulgar t-shirt amarela e uma mini-mini saia azul e calçava um sapatos de "balé" brancos, nada que disfarçasse a perfeição do seu corpo, que era daquela raça de corpos, que falam quando se movem. Tudo harmonia e perfeição. Volto a dizer, e que mal pode haver nisso? Desde que não seja tola ou petulante, não haverá mal que lhe chegue. Eu, bem como a maioria dos fregueses na esplanada tinha-mos os olhos grudados na moça, e pensando: Que consonância genética terá dado origem a tanta beleza?
As mulheres de um modo geral merecem todo o nosso respeito e admiração, são seres que parcem ter sido criadas , para suscitar o nosso interesse e admiração. Criamos essa premissa quando os nossos olhinhos piscos, contemplaram a nossa mãe e automáticamente aquelas formas ficaram associadas a segurança e bem estar. Mas não me canso de repetir, Que mal há se a isto acrescentarmos beleza.
Como dizia o poeta Vinício de Morais: Que me perdoem as feias , mas beleza é fundamental.
Montijo, 27 de Julho de 2012
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