Embora de circunstância, as palavras que utilizamos para nos cumprimentarmos todas as manhãs, ou seja quando fõr, são música para os nossos ouvidos. Até para mim que sou surdo que nem uma porta,daquelas bem pesadas com gonzos de ferro forjado, rasgo o sorriso e correspondo, ao cumprimento, com o maior dos prazeres. É assim uma espécie de teste à nossa popularidade, e se um tipo não tem nada a esconder prefere ser popular a ser ignorado. Isso é que não. Ignorarem a minha pessoa que é tão importante para mim, è manifesto mau gosto. Para além de ser falta de auto-estima, que amealhámos quando fomos o menino da mamã, e, a tal ponto o fomos que estávamos primeiro que todos, quer para nos darem a têta, quer para mudar a fralda, quer fosse para o que fosse. Só depois de nós, os outros eram atendidos e as suas prioridades mitigadas. Foi aí que avolumámos a auto-estima, que ainda hoje nos marca, tantos anos volvidos sobre estas ocorrências. Donde se pode concluir que a maternidade, sentimento mais poderoso da humanidade, ajuda-nos a integrar na sociedade sem desaparecermos no confronto com os outros. Mas quando é excessiva, é doentia, quando em excesso trás invariavelmente subsequentes super-egos não há paciência para aturar um super-ego, gajos execráveis, que longe de facilmente se integrarem na sociedade, tendem a dominar os outros por quem nutrem um desprezo de superioridade. A História está cheia de interpretes desses que só fizeram merda.e os seus feitos longe de nos fascinarem, ensinam-nos que há que limar as unhas a esses pardais ou havemos de pagar caro a nossa inoperância.
Para o bem, ou para o mal, aqui deixo declarado que felizmente para mim e dos que tenho como iguais, Fui desmamado bem cedo. Com um ano e meio nasceu a minha irmã mais nova, que polarizou logo as atenções da minha mâe, e, atirou comigo para os porcos.... Faz-te à vida labrego.....
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