Minhe-Jú

joaninha

A minha cadelita tibetana também conhecida como "Minhe-Jú" que em "tibetanês" quer dizer Joaninha que é o seu nome de baptismo. Está em estado interessante, e tem no ventre duas crias enormes filhas do estarola do Timon, seu amante e amigo, que lhe atura as crises de mau génio. Pelo facto de os cachorros serem descomunais, vai ter que fazer cesariana. Para um deles já há dono para o outro ainda não, mas acreditamos ser possível encontrá-lo. Não estão previstos "sacrifícios rituais", ou outros, para nenhuma das crias. Espera-se apenas que ela venha a ser uma boa mãe. A cria grandalhona, se sair ao pai em estarolice e à mãe em intolerância, vai ser um caso sério para o futuro dono, enfim , não há-de ser nada, se calhar vai sair um pasmaceirão. Como um cão que tive e que comia a meias com o meu sobrinho mais velho - um abraço Nuno -. isto é o fedelho puchava-lhe as orelhas e tirava-lhe a comida da boca para a comer ele. E o cão aguentava que lhe puchasse a língua e tudo, no entanto era um cansarrão preto, brigão e grande caçador. Um outro  que tive, o famoso "néribi" mordia tudo o que mexia, e quando nasceu a minha filha, a primeira e única filha, montou guarda à porta do quarto e não deixava ninguém entrar a não ser a minha mulher e eu próprio, eu por favor, claro....

                                          António Capucha

                      Vila Franca de Xira, 12 de Outubro de 2012