Endereço do blogue........peroracao.blogspot.com

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Idanha a Nova

Bangalow
piscina
  Um dos sítios que mais e mais vezes visitei/frequentei, terá sido Idanha a Nova. Ficávamos num bungalow no parque de Campismo de Idanha que ficava sobraceiro a uma lagôa que era a principal reserva de água da região. Mal chegados à urbe´a primeira coisa a fazer era comprar queijos e presunto. Os queijos eram magníficos comprados na cooperativa, era um regalo para a vista e um tormento para o olfato aquelas salas cheia de queijos em várias fases de sezão, compravamos logo uns quatro ou cinco e no primeiro dia um deles já não via a luz do dia seguinte. acompanhado pelas "bicas" um pão plano de sabor azeitado e muito agradável. O presunto comprava-se no talho, juntamente com uma molhada de morcelas de um sabor extraordinário, assadas ou cozidas faziam um bela refeição, com grelos de nabo cozidos. Um espanto. O bangalow era muito agradável e confortável. Tinha uma enorme varanda onde eu passava boa parte do tempo a petiscar de fronte para a lagôa e a serra de Estrela em fundo. Recordo um incêndio na serra que durou um par de dias e que eu segui dia e noite com uns binóculos. Da varanda para um dos lados via-se o alto de Monsanto, Aldeia linda, que naturalmente visitamos , tal como visitamos Idanha a Velha, com a sua Igreja pré-Romana. Espantoso. E a Senhora do Almortão, que ficava logo ali ao lado. As Termas de Monfortinho, Penha Garcia e sei lá mais o quê. 

Outra razão pela qual voltámos tanta vez a Idanha, era que o Parque de Campismo onde estava o bangalow, tinha uma piscina muito boa e segura para o Francisco que passava horas esquecidas de molho. E eu só tinha que estar de olho nele a uma distância considerável, e bastava chamá-lo para ele recuar para a zona dos mais pequenos. Um dia deu-se um caso curioso que não resito a partilhá-lo convosco. Por essa altura eu chavava-lhe carinhosamente : Baldemassa.Ora um belo dia estando o Francisco na sua actividade perdileta de se banhar, na piscina, e apouco e pouco foi-se a proximando da zona que tinha um declive para a zona dos mais velhos. Eu dei-lhe um grito e fiz o gesto para que se afastasse dali: Baldemassa.... e fiz para cá com a mão. Nisto um miúdo que brincava ao pé dele, olha para mim de olhos arregalados dispara a correr para o pai em alta vozeria: Ó pai....Ó pai..... Está ali um menino que se chama baldemassa! Oubiste mal, pá.... Responde o tripeiro do pai, ele deve ser é Baldemar.... Estalei de riso,  não pude evitar.... Sacana do tripeiro!!! Fui dali ao bar fronteiro buscar uma bejeca, que estavam uns castigadores tritnta e oito graus....

                                    António Capucha

            Vila Franca de Xira,28 de Novembro de 2012   

Sem comentários: