Oh Oklahoma, reza a canção.... Aquilo tem mel, ou quê? Não é o estado todo mas uma parte dele é um corredor de tornados, em alturas bem determinadas do ano e sempre naquele mesmo corredor ocorrem tornados daqueles super-devastadores.... E as pessoas reconstroem as suas casas, muitas vezes as suas vidas e famílias, e continuam a cantar com orgulho o Oklahoma.... Eu só tive uma amostra do que será um grande tornado e fiquei deveras impressionado. Estava num "bangalow" em Idanha-a-Nova, quando estando à varanda que era onde passava mais tempo, e vejo um vórtice de terra e folhas, Coisa pouca como disse eu próprio estive exposto a ele quando resolvi segurar os embriões d'árvores que estavam atadas a estacas em frente à casa.... Despenteou-me mas pouco mais fez, que eu tinha um lastro de respeito, mas deu para lhe ouvir o rosnar... Depois andei a ajudar o funcionário Zé a repôr os atilhos, que houvera partido.....E mais não fez que a força era pouca.... Nessa tarde foram uns três ou quatro que se formaram, e estava um calor insuportável. Creio que é exactamente isso que os provoca. Mas sempre pairava uma nuvem escura por cima.... Voltando ao Oklahoma, não percebo porque é que a população que habita a faixa de tornados, ainda lá mora, mais, porque é que o Estado viabiliza a construção de habitações em madeira, serão muito confortaveis e climatizadas mas para um tornado aquilo é "um vê se te avias"... Entra como faca em manteiga no Verão.... Uma vez que ainda não se conseguiu, um padrão que antecipe com segurança a ocorrência dos tornados, é melhor fugir-lhe do caminho ou saber resistir-lhe.... Talvez não seja impossível, estamos a falar do país mais poderoso do Mundo, e talvez tecnológicamente mais avançado....
António Capucha
Vila Franca de Xira, 21 de Maio de 2013
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